... é completamente irrelevante.
A sorte dele, tal como a de Portas, é parte do Povo, porque é Povo, não perceber certas coisas...
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
O Bairro Novo e a pesada herança que lhe estão a deixar ...
O Bairro Novo, é uma zona da cidade com o futuro indefinido e cheia de problemas.
O que é de lamentar, pois é uma zona que até tem algum potencial para atrair visitantes. Por exemplo, a Arte Nova tardia do Bairro Novo e o sistema de muralhas defensivas da Figueira da Figueira da Foz.
Só que assim não vamos lá.
O vencedor do IX Festival Internacional de Xadrez da Figueira da Foz, Timur Gareyev, andava na rua na noite, a falar com pessoas, a conhecer a cidade e foi violentamente agredido no Bairro Novo, “inicialmente no meio de muita gente”, contudo, segundo apurou o DIÁRIO AS BEIRAS, o jovem norte americano voltou a ser agredido posteriormente quando já se encontrava sózinho.
Tudo terá acontecido por volta das 04H00. As marcas da agressão ficaram bem visíveis no rosto do jovem atleta e vão acompanhá-lo no regresso ao seu País.
E o mais estranho é que Timur Gareyev não acredita que tenha sido para o roubar. “Tinha dinheiro, uns 20 euros e cartões de crédito, não me parece que estivessem atrás disso. Deviam estar bêbedos e decidiram despejar violência em alguém”.
Violência gratuita, apenas, justifica “muitos socos de perto de duas dezenas”, a uma pessoa que nos visita, ainda por cima, “uma pessoa simpática e bem-disposta"?
Que cidade, afinal, é a Figueira da Foz?
Não basta, ao presidente da câmara da Figueira da Foz, há mais de 6 anos no poder, também lamentar "profundamente o que se passou”, nem “tentar saber o que falhou".
Ele tem de dar a garantia aos figueirenses que vai actuar, para que, tal como ele, também, eles possam continuar a acreditar que "a nossa cidade é pacífica, incluindo o Bairro Novo"...
O que é de lamentar, pois é uma zona que até tem algum potencial para atrair visitantes. Por exemplo, a Arte Nova tardia do Bairro Novo e o sistema de muralhas defensivas da Figueira da Figueira da Foz.
Só que assim não vamos lá.
O vencedor do IX Festival Internacional de Xadrez da Figueira da Foz, Timur Gareyev, andava na rua na noite, a falar com pessoas, a conhecer a cidade e foi violentamente agredido no Bairro Novo, “inicialmente no meio de muita gente”, contudo, segundo apurou o DIÁRIO AS BEIRAS, o jovem norte americano voltou a ser agredido posteriormente quando já se encontrava sózinho.
Tudo terá acontecido por volta das 04H00. As marcas da agressão ficaram bem visíveis no rosto do jovem atleta e vão acompanhá-lo no regresso ao seu País.
E o mais estranho é que Timur Gareyev não acredita que tenha sido para o roubar. “Tinha dinheiro, uns 20 euros e cartões de crédito, não me parece que estivessem atrás disso. Deviam estar bêbedos e decidiram despejar violência em alguém”.
Violência gratuita, apenas, justifica “muitos socos de perto de duas dezenas”, a uma pessoa que nos visita, ainda por cima, “uma pessoa simpática e bem-disposta"?
Que cidade, afinal, é a Figueira da Foz?
Não basta, ao presidente da câmara da Figueira da Foz, há mais de 6 anos no poder, também lamentar "profundamente o que se passou”, nem “tentar saber o que falhou".
Ele tem de dar a garantia aos figueirenses que vai actuar, para que, tal como ele, também, eles possam continuar a acreditar que "a nossa cidade é pacífica, incluindo o Bairro Novo"...
Coerência, para Assis, era o Costa ter morrido politicamente o mês passado, para ele o poder ter considerado uma grande "perca" para o País...
PS:
Assis defende que só Maria de Belém pode unir a Esquerda.
Em tempo.
Ainda há 8 dias apenas, Assis era um opositor do acordo à esquerda de Costa!..
Conclusão: Ou o Assis anda sem norte e baralhado, sem perceber se quer a “unidade da esquerda" ou "um PS isolado", ou então Assis é mais um génio incompreendido.
Para mim, o seu pensamento dos últimos dois meses tem sido claro e coerente: prefere o PS na oposição.
E o caminho mais curto para isso, será a eleição de Marcelo Rebelo de Sousa, com o seu precioso contributo...
Assis defende que só Maria de Belém pode unir a Esquerda.
Em tempo.
Ainda há 8 dias apenas, Assis era um opositor do acordo à esquerda de Costa!..
Conclusão: Ou o Assis anda sem norte e baralhado, sem perceber se quer a “unidade da esquerda" ou "um PS isolado", ou então Assis é mais um génio incompreendido.
Para mim, o seu pensamento dos últimos dois meses tem sido claro e coerente: prefere o PS na oposição.
E o caminho mais curto para isso, será a eleição de Marcelo Rebelo de Sousa, com o seu precioso contributo...
domingo, 29 de novembro de 2015
Na Figueira, os campeões de xadrez dão-se mal ao circular junto dos peões...
Na sequência dos ferimentos sofridos,
em circunstâncias que estão por apurar, o vencedor da prova, Timur
Gareyev, de 27 anos de idade, residente em Los Angeles, nos EUA, foi
transportado para o hospital da Figueira da Foz pelas 4 horas da
manhã.
O campeão ficou com "a cara muito
maltratada".
Depois da cerimónia de encerramento e
entrega de prémios do IX Festival Internacional de Xadrez da
Figueira da Foz, ao início da noite de sábado, Timur Garayev saiu
do hotel onde estava alojado, para passear sozinho pela cidade, tendo
sido agredido por desconhecidos, numa rua do Bairro Novo, zona de
vida nocturna, no centro da cidade.
Segundo o que li no facebook, quem
chamou a PSP, foi o vereador do Turismo João
Portugal.Timur Gareyey, grande mestre, começou a noite figueirense a ganhar no xadrez, mas terminou-a a perder com os peões no Blackjack...
Fica o registo de mais um belo cartaz de promoção turística da nossa cidade nos órgãos de comunicação social de circulação nacional e internacional...
A Figueira intelectual deixou de pensar?
foto sacada daqui |
Não me lembro só (mas também...) de colunistas com tribuna fixa na imprensa ou com acesso aos canais intelectuais locais bem-pensantes.
Lembro-me da elite intelectual local em geral, gente com obra feita na literatura, no jornalismo, nas artes plásticas, no ensino, responsáveis por grandes empresas, gente do teatro e do cinema, etc. Com raríssimas excepções, ressalvando os casos do engº. Daniel Santos e Rui Curado da Silva, o silêncio tem sido praticamente total.
Nenhum órgão de comunicação local se lembrou de organizar um debate onde pusesse a discutir o tema, nomes “fortes” como Gonçalo Cadilhe, Nuno Camarneiro, Mário Silva, Domingos Silva, Joaquim de Sousa, Fernando Cardoso, Luis Albuquerque, Silvina Queirós, António Jorge Pedrosa, António Augusto Menano, por exemplo, para lhes perguntar o que pensam de na Figueira se realizarem reuniões de Câmara à porta fechada, há mais de dois anos, num País que conseguiu a democracia desde o 25 de Abril de 1974.
Seria interessante saber o que pensa a intelectualidade local, sobre este assunto.
O silêncio, na cidade do respeitinho, sobre este assunto, continua ensurdecedor.
Será, assim, com a manutenção de decisões destas, que se vai conseguir reforçar a participação dos figueirenses na vida colectiva da sua cidade?
As pessoas, como sabemos, cada vez comparecem em menor número aos actos eleitorais.
Cabe também aos políticos pensarem nisso - principalmente, fora da época das campanhas eleitorais!..
A Figueira é o berço do Patriarca da Liberdade e uma Terra aberta e disponível para a democracia. 244 anos depois do seu nascimento, ainda na sexta-feira passada, no discurso que fez no decorrer da cerimónia de homenagem a Álvaro Cunhal, João Ataíde - e bem - lembrou este grande vulto da Liberdade em Portugal.
Como entender, perceber e aceitar que tivesse sido imposto por um executivo camarário PS, com maioria absoluta, tendo como presidente de Câmara o Dr. João Ataíde, reuniões camarárias realizadas à porta fechada?..
sábado, 28 de novembro de 2015
Governo PS "irá tão longe", quanto "corresponder às aspirações do povo", disse esta noite Jerónimo de Sousa na Figueira
O nome do histórico líder comunista Álvaro Cunhal, que morreu em 2005, aos 91 anos, foi dado ontem ao troço final da rodovia urbana que parte da rotunda Baden Powell - na avenida Mário Soares - em direcção à praia da Tamargueira (rotunda Infante D. Pedro), na zona noroeste da freguesia de Buarcos.
A decisão de atribuir o nome do antigo secretário-geral do PCP, foi tomada por deliberação camarária de 18 de Fevereiro e publicada em edital em Abril último.
Jerónimo de Sousa, que esteve presente na cerimónia, lembrou o historial de Cunhal enquanto político e homem das letras e das artes, "figura fascinante" e "combatente pela liberdade e democracia".
Por sua vez, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde (PS), sublinhou que o fundador do PCP "merece a admiração de todos, concordando-se ou não com os seus ideais".
À noite o secretário-geral do PCP, no Pavilhão dos Caras Direitas, no decorrer de um jantar-comício, afirmou que "naquilo que depende do apoio dos comunistas, o Governo do PS irá tão longe quanto opte por uma política que corresponda às aspirações do povo."
E a concretizar esta manifestação de vontade disse: "O Governo irá tão longe conforme faça uma opção por uma política com solução duradoura, que corresponda aos interesses e aspirações do povo português".
E, a prosseguir, afirmou : "Aqui residirá o seu futuro, que com certeza poderá ser prolongado se essas respostas forem dadas".
O líder comunista disse ainda que "não pode nem deve ser desperdiçada" a possibilidade agora aberta, com o novo Governo do Partido Socialista, de "dar passos limitados, é certo, mas nem por isso pouco importantes" na adopção de uma trajectória que inverta aquilo que disse ser o "rumo de declínio" seguido nos últimos quatro anos.
Jerónimo de Sousa, prosseguiu o seu discurso, realçando a necessidade de uma política "patriótica e de esquerda" em oposição ao que disse ser a "política de mentira" da direita, e lembrou que o programa de governo que vai ser discutido, na quarta-feira, no parlamento "é um programa do PS, não um programa do PCP", mas que os comunistas o vão apoiar.
"Temos esta consciência da diferença e da divergência que existe em relação a matérias de fundo, mas, no quadro de honrar a palavra dada, o que faremos na Assembleia da República é rejeitar qualquer moção de rejeição que venha do PSD e do CDS", permitindo que o Governo liderado por António Costa entre em funções.
Jerónimo de Sousa revelou ainda que nas reuniões com o PS para formalização do acordo de apoio parlamentar comunista a um futuro governo "o Partido Socialista nunca quis impor nada ao PCP" e que "ficou claro" que os comunistas mantêm a sua autonomia, independência e identidade, apesar do acordo alcançado.
Jerónimo de Sousa disse ainda que a situação do país "não prescinde, antes exige" que a luta dos trabalhadores seja colocada em primeiro plano, e embora assumindo divergências programáticas com o PS, frisou que o novo Governo representa uma "evolução positiva" para o país.
"Não nos pomos em bicos de pés. Mas se hoje este Governo (de coligação PSD/CDS) foi derrotado e se a solução alternativa foi encontrada, podemos dizer camaradas que muito se deve ao PCP", disse ainda Jerónimo de Sousa.
Antes da intervenção do líder do PCP, usou da palavra Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional de Professores (FENPROF) e mandatário distrital de Coimbra da candidatura presidencial de Edgar Silva. Informou que vai estar hoje, sábado, em Lisboa, na manifestação convocada pela CGTP "para desejar que o governo do PS apoiado pelos partidos à sua esquerda tenha, de facto, políticas que não sejam de direita".
"Foi por isso que afastámos de lá o PSD e o CDS e agora o que é preciso é um governo que deixe de vez as políticas de direita", disse a concluir o seu discurso Mário Nogueira.
A decisão de atribuir o nome do antigo secretário-geral do PCP, foi tomada por deliberação camarária de 18 de Fevereiro e publicada em edital em Abril último.
Jerónimo de Sousa, que esteve presente na cerimónia, lembrou o historial de Cunhal enquanto político e homem das letras e das artes, "figura fascinante" e "combatente pela liberdade e democracia".
Por sua vez, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde (PS), sublinhou que o fundador do PCP "merece a admiração de todos, concordando-se ou não com os seus ideais".
Foto Jorge Camarneiro |
E a concretizar esta manifestação de vontade disse: "O Governo irá tão longe conforme faça uma opção por uma política com solução duradoura, que corresponda aos interesses e aspirações do povo português".
E, a prosseguir, afirmou : "Aqui residirá o seu futuro, que com certeza poderá ser prolongado se essas respostas forem dadas".
O líder comunista disse ainda que "não pode nem deve ser desperdiçada" a possibilidade agora aberta, com o novo Governo do Partido Socialista, de "dar passos limitados, é certo, mas nem por isso pouco importantes" na adopção de uma trajectória que inverta aquilo que disse ser o "rumo de declínio" seguido nos últimos quatro anos.
Jerónimo de Sousa, prosseguiu o seu discurso, realçando a necessidade de uma política "patriótica e de esquerda" em oposição ao que disse ser a "política de mentira" da direita, e lembrou que o programa de governo que vai ser discutido, na quarta-feira, no parlamento "é um programa do PS, não um programa do PCP", mas que os comunistas o vão apoiar.
"Temos esta consciência da diferença e da divergência que existe em relação a matérias de fundo, mas, no quadro de honrar a palavra dada, o que faremos na Assembleia da República é rejeitar qualquer moção de rejeição que venha do PSD e do CDS", permitindo que o Governo liderado por António Costa entre em funções.
Jerónimo de Sousa revelou ainda que nas reuniões com o PS para formalização do acordo de apoio parlamentar comunista a um futuro governo "o Partido Socialista nunca quis impor nada ao PCP" e que "ficou claro" que os comunistas mantêm a sua autonomia, independência e identidade, apesar do acordo alcançado.
Jerónimo de Sousa disse ainda que a situação do país "não prescinde, antes exige" que a luta dos trabalhadores seja colocada em primeiro plano, e embora assumindo divergências programáticas com o PS, frisou que o novo Governo representa uma "evolução positiva" para o país.
"Não nos pomos em bicos de pés. Mas se hoje este Governo (de coligação PSD/CDS) foi derrotado e se a solução alternativa foi encontrada, podemos dizer camaradas que muito se deve ao PCP", disse ainda Jerónimo de Sousa.
Antes da intervenção do líder do PCP, usou da palavra Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional de Professores (FENPROF) e mandatário distrital de Coimbra da candidatura presidencial de Edgar Silva. Informou que vai estar hoje, sábado, em Lisboa, na manifestação convocada pela CGTP "para desejar que o governo do PS apoiado pelos partidos à sua esquerda tenha, de facto, políticas que não sejam de direita".
"Foi por isso que afastámos de lá o PSD e o CDS e agora o que é preciso é um governo que deixe de vez as políticas de direita", disse a concluir o seu discurso Mário Nogueira.
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
Contributo para a futura biografia de um santo, “que esteve à frente do País durante mais de quatro anos e que ontem passou a líder da oposição”
“Foi um longo trabalho de parto até Pedro Passos Coelho nascer, no tórrido dia 24 de Julho de 1964, em Coimbra, com cinco quilos certinhos. Loiro, com franjinha e olhos azuis, o último de quatro filhos de Maria e António era uma criança adorada por miúdos e graúdos e um dos favoritos da professora da pré-primária, Branca Antonieta. A criança dócil, porém, já dava mostras de orgulho e de não apreciar mal-entendidos.
Um dia, num restaurante, uma empregada confunde-o com uma menina. Levanta-se da mesa e, com a maior das solenidades, pergunta: "Pai, mostro-lhe a pilinha?", deixando todos boquiabertos com a reacção.”
Em tempo.
Parece um enredo de uma comédia, mas é apenas uma citação de uma parte de um artigo assinado por Helena Cristina Coelho, publicado ontem no jornal Económico.
Um dia, num restaurante, uma empregada confunde-o com uma menina. Levanta-se da mesa e, com a maior das solenidades, pergunta: "Pai, mostro-lhe a pilinha?", deixando todos boquiabertos com a reacção.”
Em tempo.
Parece um enredo de uma comédia, mas é apenas uma citação de uma parte de um artigo assinado por Helena Cristina Coelho, publicado ontem no jornal Económico.
A Figueira não tem um único deputado realmente figueirense na Asembleia da República
De ontem para hoje, Portugal, politicamente, está diferente.
Quem, ontem, era oposição, hoje, está no governo.
Por via disso, também a Assembleia da República está diferente: quem ontem era deputado, hoje é primeiro-ministro, ministro ou secretário de estado.
E quem ontem era primeiro-ministro, ministro ou secretário de estado, hoje é deputado.
Por via desses ajustes, a Figueira perdeu o único deputado realmente figueirense: Ana Elisabete Laborda Oliveira que tinha ido em sétimo lugar na lista do PàF por Coimbra.
A Figueira, caramba, vai estar representada por João Galamba!
Quem, ontem, era oposição, hoje, está no governo.
Por via disso, também a Assembleia da República está diferente: quem ontem era deputado, hoje é primeiro-ministro, ministro ou secretário de estado.
E quem ontem era primeiro-ministro, ministro ou secretário de estado, hoje é deputado.
Por via desses ajustes, a Figueira perdeu o único deputado realmente figueirense: Ana Elisabete Laborda Oliveira que tinha ido em sétimo lugar na lista do PàF por Coimbra.
A Figueira, caramba, vai estar representada por João Galamba!
NOJO E INDIGNAÇÃO. EM DEFESA DOS PESCADORES, E DA MARINHA PORTUGUESA
(...) Quem vai conseguir evitar que os barcos pequenos, as embarcações de pesca e os iates de recreio, quando passarem a ter que entrar e sair nessa nova barra criada devido à nova orientação do molhe norte, se exponham ao mar de través...?
Esta será uma situação que poderá vir a ser desastrosa para os pescadores e os iatistas, e ruinosa para o futuro das pescas e da marina de recreio. (...) [01.03.2006]
(...) Quem vai ter a culpa dessa catástrofe...? (...) [01.10.2008]
Nunca me senti tão indignado. E até tinha prometido a mim próprio que iria calar-me (iria fazer aquilo que, nesta vida, sempre tive dificuldade em fazer… e que, sem dúvida, para futuro, tenho que começar a aprender… pois, infelizmente, toda esta miséria, esta vergonha portuguesa, já chegou a tal ponto que já nem sequer é possível acrescentar mais nada…). Mas é claro que não vou conseguir calar-me. São demasiado grandes o meu nojo e a minha indignação. Vou mesmo (uma vez mais…) falar, escrever e assinar o meu nome em baixo.
Toda a gente sabe que o Centro de Estudos do Mar (CEMAR) e o seu director (e autor destas linhas), Alfredo Pinheiro Marques, são quem, na Figueira da Foz, em 2006, 2007 e 2008 —, quando o erro do porto comercial foi avolumado (e avolumado para o dobro…!) —, teve a coragem de tomar posição pública, falar, escrever, assinar o nome, enviar textos para jornais, enfrentar publicamente a situação. Quem falou, e falou a tempo, quando havia que falar (e quando tantos e tantos se calaram… e assobiaram para o lado… ou até aplaudiram…). E já andávamos a alertar para as coisas do litoral, do porto e das areias, desde 1996…
E toda a gente sabe que, para além do autor destas linhas, a outra pessoa que, então, na Figueira da Foz, também tomou posição, e teve a coragem de falar, escrever, e assinar, foi o nosso caro Amigo Senhor Manuel Luís Pata, o homem a quem a Figueira da Foz deve os livros sobre a pesca do bacalhau (e, também ele, um Associado do Centro de Estudos do Mar - CEMAR). Cumprimos portanto, ambos, a nossa obrigação, manifestando-nos contra a insensatez… Tal como, antes de nós, já o haviam feito os falecidos Senhor Raul Bruno de Sousa e Capitão João Pereira Mano (este último, também, um Associado Honorário do CEMAR).
É por isso que, agora… quando todos falam, escrevem, vociferam e trocam acusações, em vozearias cruzadas (e até políticos partidários se atrevem a vir fazer política devido a uma tragédia…!), eu quereria conseguir calar-me, e simplesmente rezar com os que sabem rezar, e chorar com os que, uma vez mais, têm que chorar. Mas não sei, nem consigo. Porque a minha indignação é ainda maior do que o meu nojo e a minha tristeza.
Nunca (em toda a minha vida…) me senti tão indignado como me sinto, agora, em Novembro de 2015, quando leio nos jornais que está a haver quem, em partidos políticos, em entidades e administrações portuárias que foram nomeadas "anteontem" (politicamente…), e em instituições judiciais que nada percebem de navegação, afirme que "a barra está desassoreada", atribua culpas aos próprios pescadores (por não usarem os coletes)… e acuse a Marinha (que é quem tem que os salvar quando naufragam) de falta de profissionalismo… de ser "incompetente" [sic], e de fazer declarações que são "chorrilhos sem nexo" [sic]…!
A minha indignação não tem limites, quando vejo que há quem esteja a querer investigar, criminalmente, a actuação da Marinha de Guerra Portuguesa… (!) e esteja a querer condenar, criminalmente, em tribunal — por "homicídio" [sic]…! —, um mestre poveiro de uma pequena embarcação de pesca que sobreviveu a um naufrágio em que viu morrer os seus companheiros à sua frente… Condená-lo por ter cometido o pretenso "crime" de não utilizar a Cartografia…! Porque "não usou a rota prevista na carta náutica"… (!)… A rota que (para uma embarcação pequena como a sua) seria sempre, na verdade, uma rota impossível, e suicidária… (!) — pois o próprio porto, pela sua conformação, totalmente errada (e, por isso, sempre assoreada), tal como se encontra, é impossível para barcos assim pequenos.
Como se a própria sucessão — ininterrupta… — dos naufrágios e das mortes, ao longo dos últimos anos, na barra do porto fluvial da Foz do Mondego, não fosse a prova, indesmentível, de que o que está errado é O PRÓPRIO PORTO (e não a navegação que nele venham a fazer as pequenas embarcações de pesca)…!
Como se esse erro não tivesse sido apontado, por nós, desde 2006 e 2008 (nas vésperas de tal erro ser aumentado, para o dobro, com mais 400 metros)…!
Está-se a iniciar, em 16.11.2015, um julgamento criminal, em Coimbra, de quem sobreviveu à tragédia em que, em 25.10.2013 (no dia do aniversário da morte do "Príncipe Perfeito" de Portugal, Dom João II, em 1495…) morreram, na barra do Mondego, quatro dos seus companheiros…? Pois eis que, entretanto (um mês e uma semana antes do início desse julgamento…), em 06.10.2015, morreram aí, EXACTAMENTE NO MESMO LOCAL, mais outros CINCO (5) pescadores…! Exactamente nas mesmas circunstâncias: desrespeitando (tendo que desrespeitar…) a tal célebre "Carta Náutica"…
A carta do porto impossível (para barcos pequenos…) do Mondego…
E agora…? Alguém vai querer julgar também os mortos de 06.10.2015…?
O barco que agora em 06.10.2015 naufragou na barra impossível do porto impossível do Mondego, erradamente construído no interior do estuário do rio, era o barco de Aveiro (Ílhavo) que, antigamente, durante muitos anos, havia sido comandado pelo nosso caro Amigo Mestre Alcino Clemente, da Praia de Mira ("este homem já era pescador antes de nascer"…), o homem que nos orgulhamos de ter connosco, como Associado, e membro do Conselho Consultivo e Científico, do Centro de Estudos do Mar; o homem com quem, desde há vinte anos, temos compartilhado tantos e tantos combates cívicos, na Praia de Mira e não só.
Os pescadores que agora em 06.10.2015 morreram eram Amigos e tripulação do Mestre Alcino, que com ele haviam navegado, e pescado, durante muitos anos.
Não há limites para a nossa tristeza e para a nossa indignação. Vai ser preciso contar esta História, para o Futuro. Vamos ser nós que a vamos contar.
Esta será uma situação que poderá vir a ser desastrosa para os pescadores e os iatistas, e ruinosa para o futuro das pescas e da marina de recreio. (...) [01.03.2006]
(...) Quem vai ter a culpa dessa catástrofe...? (...) [01.10.2008]
Alfredo Pinheiro Marques, 2006, 2008
Nunca me senti tão indignado. E até tinha prometido a mim próprio que iria calar-me (iria fazer aquilo que, nesta vida, sempre tive dificuldade em fazer… e que, sem dúvida, para futuro, tenho que começar a aprender… pois, infelizmente, toda esta miséria, esta vergonha portuguesa, já chegou a tal ponto que já nem sequer é possível acrescentar mais nada…). Mas é claro que não vou conseguir calar-me. São demasiado grandes o meu nojo e a minha indignação. Vou mesmo (uma vez mais…) falar, escrever e assinar o meu nome em baixo.
Toda a gente sabe que o Centro de Estudos do Mar (CEMAR) e o seu director (e autor destas linhas), Alfredo Pinheiro Marques, são quem, na Figueira da Foz, em 2006, 2007 e 2008 —, quando o erro do porto comercial foi avolumado (e avolumado para o dobro…!) —, teve a coragem de tomar posição pública, falar, escrever, assinar o nome, enviar textos para jornais, enfrentar publicamente a situação. Quem falou, e falou a tempo, quando havia que falar (e quando tantos e tantos se calaram… e assobiaram para o lado… ou até aplaudiram…). E já andávamos a alertar para as coisas do litoral, do porto e das areias, desde 1996…
E toda a gente sabe que, para além do autor destas linhas, a outra pessoa que, então, na Figueira da Foz, também tomou posição, e teve a coragem de falar, escrever, e assinar, foi o nosso caro Amigo Senhor Manuel Luís Pata, o homem a quem a Figueira da Foz deve os livros sobre a pesca do bacalhau (e, também ele, um Associado do Centro de Estudos do Mar - CEMAR). Cumprimos portanto, ambos, a nossa obrigação, manifestando-nos contra a insensatez… Tal como, antes de nós, já o haviam feito os falecidos Senhor Raul Bruno de Sousa e Capitão João Pereira Mano (este último, também, um Associado Honorário do CEMAR).
É por isso que, agora… quando todos falam, escrevem, vociferam e trocam acusações, em vozearias cruzadas (e até políticos partidários se atrevem a vir fazer política devido a uma tragédia…!), eu quereria conseguir calar-me, e simplesmente rezar com os que sabem rezar, e chorar com os que, uma vez mais, têm que chorar. Mas não sei, nem consigo. Porque a minha indignação é ainda maior do que o meu nojo e a minha tristeza.
Nunca (em toda a minha vida…) me senti tão indignado como me sinto, agora, em Novembro de 2015, quando leio nos jornais que está a haver quem, em partidos políticos, em entidades e administrações portuárias que foram nomeadas "anteontem" (politicamente…), e em instituições judiciais que nada percebem de navegação, afirme que "a barra está desassoreada", atribua culpas aos próprios pescadores (por não usarem os coletes)… e acuse a Marinha (que é quem tem que os salvar quando naufragam) de falta de profissionalismo… de ser "incompetente" [sic], e de fazer declarações que são "chorrilhos sem nexo" [sic]…!
A minha indignação não tem limites, quando vejo que há quem esteja a querer investigar, criminalmente, a actuação da Marinha de Guerra Portuguesa… (!) e esteja a querer condenar, criminalmente, em tribunal — por "homicídio" [sic]…! —, um mestre poveiro de uma pequena embarcação de pesca que sobreviveu a um naufrágio em que viu morrer os seus companheiros à sua frente… Condená-lo por ter cometido o pretenso "crime" de não utilizar a Cartografia…! Porque "não usou a rota prevista na carta náutica"… (!)… A rota que (para uma embarcação pequena como a sua) seria sempre, na verdade, uma rota impossível, e suicidária… (!) — pois o próprio porto, pela sua conformação, totalmente errada (e, por isso, sempre assoreada), tal como se encontra, é impossível para barcos assim pequenos.
Como se a própria sucessão — ininterrupta… — dos naufrágios e das mortes, ao longo dos últimos anos, na barra do porto fluvial da Foz do Mondego, não fosse a prova, indesmentível, de que o que está errado é O PRÓPRIO PORTO (e não a navegação que nele venham a fazer as pequenas embarcações de pesca)…!
Como se esse erro não tivesse sido apontado, por nós, desde 2006 e 2008 (nas vésperas de tal erro ser aumentado, para o dobro, com mais 400 metros)…!
Está-se a iniciar, em 16.11.2015, um julgamento criminal, em Coimbra, de quem sobreviveu à tragédia em que, em 25.10.2013 (no dia do aniversário da morte do "Príncipe Perfeito" de Portugal, Dom João II, em 1495…) morreram, na barra do Mondego, quatro dos seus companheiros…? Pois eis que, entretanto (um mês e uma semana antes do início desse julgamento…), em 06.10.2015, morreram aí, EXACTAMENTE NO MESMO LOCAL, mais outros CINCO (5) pescadores…! Exactamente nas mesmas circunstâncias: desrespeitando (tendo que desrespeitar…) a tal célebre "Carta Náutica"…
A carta do porto impossível (para barcos pequenos…) do Mondego…
E agora…? Alguém vai querer julgar também os mortos de 06.10.2015…?
O barco que agora em 06.10.2015 naufragou na barra impossível do porto impossível do Mondego, erradamente construído no interior do estuário do rio, era o barco de Aveiro (Ílhavo) que, antigamente, durante muitos anos, havia sido comandado pelo nosso caro Amigo Mestre Alcino Clemente, da Praia de Mira ("este homem já era pescador antes de nascer"…), o homem que nos orgulhamos de ter connosco, como Associado, e membro do Conselho Consultivo e Científico, do Centro de Estudos do Mar; o homem com quem, desde há vinte anos, temos compartilhado tantos e tantos combates cívicos, na Praia de Mira e não só.
Os pescadores que agora em 06.10.2015 morreram eram Amigos e tripulação do Mestre Alcino, que com ele haviam navegado, e pescado, durante muitos anos.
Não há limites para a nossa tristeza e para a nossa indignação. Vai ser preciso contar esta História, para o Futuro. Vamos ser nós que a vamos contar.
ALFREDO PINHEIRO MARQUES
Director do Centro de Estudos do Mar - CEMAR
24.11.2015
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
António Costa já é primeiro-ministro...
Não
podemos esquecer os últimos 4 anos...
Cavaco
apelou sempre ao diálogo e compromisso entre os partidos.
Quando está quase para se ir embora, finalmente, conseguiu...
O que poderia desejar mais, para terminar este segundo e último mandato em beleza?..
O que poderia desejar mais, para terminar este segundo e último mandato em beleza?..
Jerónimo de Sousa vai estar amanhã na Figueira
Amanhã, dia 27 de Novembro, o Secretário Geral do PCP, Jerónimo de
Sousa desloca-se à Figueira da Foz a fim de participar em duas
importantes iniciativas políticas.
A
primeira, tem lugar às 16 Horas e consiste na inauguração da
Avenida Álvaro Cunhal, situada entre a rotunda Baden Powel e a
Escola Infante D Pedro em Buarcos.
A
segunda, realiza-se pelas às 20 Horas no Pavilhão dos Caras Direitas, também
em Buarcos: é um Jantar, onde o Secretário Geral do PCP
fará uma importante intervenção sobre o actual momento político e
as perspectivas do PCP quanto ao seu desenvolvimento.
Grande chamada de primeira página!...
"Costa chama cega e cigano para o Governo". |
Nunca brinco com as deficiências deste "jornal"...
Metem-me nojo.
Deste, dizem, que é o que vende mais...
Deste, dizem, muitos, em voz alta, aliás, não muito alta: que porcaria, que nojo de jornal...
E em voz baixa, aliás, baixíssima, alguns dizem: ora, o que é preciso é fazer pela vida...
Que o mesmo é dizer: nesta sociedade em que vivemos, é preciso é “triunfar”...
Custe o que custar...
Que vos faça bom proveito a leitura do "correio da manha"...
A "morte" da rádio na Figueira"...
Ao que parece, discretamente, muito discretamente mesmo, num processo que parece que ainda está longe de ter terminado, a Foz do Mondego Rádio mudou de mãos...
Confesso, que raramente sintonizava a estação emissora (de um grupo...) da Figueira da Foz.
De há anos a esta parte, quase nada havia que captasse a minha atenção e tempo.
Hoje de manhã, por curiosidade, ouvi para aí uns 10 minutos. Continua na mesma, para pior...
Para quem acompanha de perto as fragilidades da comunicação social figueirense, nos últimos 40 anos, "a morte da rádio na Figueira", não é novidade.
Este caso, até me estava a passar completamente ao lado... E teria passado, não fora uma conversa fortuita com um amigo de longa data.
Há muito que tinha deixado de ouvir este gira-discos radiofónico. Que é o que vai continuar a ser.
Para já, pelo pouco que ouvi, a Foz do Mondego Rádio, nem ficou nem melhor nem pior... Continua na mesma, isto é, intragável.
Convém é recordar porque chegámos aqui: o oportunismo, o comodismo, a desatenção, o respeitinho pelo poder, o alheamento da tarefa histórica duma rádio figueirense, desembocou nisto que podem ouvir sintonizando, por mera curiosidade, o 99,1...
Os tempos dos leitores e dos ouvintes se deixarem reduzir a simples consumidores de conteúdos, sem qualquer postura crítica relativamente ao menu mediático que lhe é proposto, estão a acabar...
Confesso, que raramente sintonizava a estação emissora (de um grupo...) da Figueira da Foz.
De há anos a esta parte, quase nada havia que captasse a minha atenção e tempo.
Hoje de manhã, por curiosidade, ouvi para aí uns 10 minutos. Continua na mesma, para pior...
Para quem acompanha de perto as fragilidades da comunicação social figueirense, nos últimos 40 anos, "a morte da rádio na Figueira", não é novidade.
Este caso, até me estava a passar completamente ao lado... E teria passado, não fora uma conversa fortuita com um amigo de longa data.
Há muito que tinha deixado de ouvir este gira-discos radiofónico. Que é o que vai continuar a ser.
Para já, pelo pouco que ouvi, a Foz do Mondego Rádio, nem ficou nem melhor nem pior... Continua na mesma, isto é, intragável.
Convém é recordar porque chegámos aqui: o oportunismo, o comodismo, a desatenção, o respeitinho pelo poder, o alheamento da tarefa histórica duma rádio figueirense, desembocou nisto que podem ouvir sintonizando, por mera curiosidade, o 99,1...
Os tempos dos leitores e dos ouvintes se deixarem reduzir a simples consumidores de conteúdos, sem qualquer postura crítica relativamente ao menu mediático que lhe é proposto, estão a acabar...
O orçamento da festas de Passagem de Ano: segundo o presidente da Câmara, João Ataíde, ronda os 90 a 100 mil euros...
Para ver melhor clicar na imagem |
Jardim de Natal promete animar os mais pequenos".
Numa verdadeira festa surpresa, não devia aparecer o preço...
OS NAUFRÁGIOS E AS MORTES DE PESCADORES NA FIGUEIRA DA FOZ
A obra do aumento de quatrocentos (400) metros do molhe norte do porto da Figueira da Foz (e com a alteração da sua orientação, de oés-sudoeste [WSW, c.247º] para sudoeste [SW, c.225º]), criou um novo e muito diferente enfiamento da linha de entrada e saída das embarcações, que deixou de ser de oeste [W, 270º], ou oés-sudoeste [WSW, c.247º], e passou a ser de su-sudoeste [SSW, c.202º], e muito mais longa do que era antes… Assim obrigando, portanto, a que as embarcações pequenas fiquem expostas, lateralmente, às vagas da ondulação marítima dominante (que, aqui, na enseada de Buarcos, é de noroeste [NW, c. 315º]… Expostas, de través, numa extensão longuíssima… a sul de uma costa arenosa (areia acumulada…) e com fundos baixos… Expostas, obliquamente, enquanto demandam a barra, não aprofundável, que se situa em cima das lajes de pedra em cujo extremo norte está o Forte de Santa Catarina, na Foz do Mondego.
Uma situação impossível para os barcos pequenos, os de pesca e recreio.
Essa obra foi exigida, anunciada, e aprovada, em 2006, 2007 e 2008; teve início neste último ano; realizou-se ao longo de 2009; e ficou pronta em 2010 — e, por isso, logo a partir desse ano começou a alterar as condições da deriva sedimentar, e com o tempo acumulou as areias, ao longo dos anos (até começarem mesmo a contornar a cabeça do molhe norte…), e esse acrescido assoreamento das areias levou, concomitantemente, ao consequente alteamento das vagas nessa zona.
Um assoreamento que, como era previsível, se avolumou mais e mais, ao longo dos anos. Os resultados não se fizeram esperar. Listemo-los.
Logo em 26.10.2010 deu-se o naufrágio da traineira "Vila de Buarcos", ali, na entrada da barra do porto fluvial da Figueira da Foz, com dezassete tripulantes. Felizmente, todos se salvaram.
O mesmo não havia contecido com o naufrágio de um pequeno bote com dois pescadores, no local da obra da chamada "Ponte dos Arcos", antes, em 19.03.2007, um desastre em que ambos esses dois (2) pescadores morreram (e do processo judicial que se seguiu veio a resultar, anos depois, em 24.09.2014, que os responsáveis dessa obra sobre o braço sul do Mondego, que havia estreitado o caudal do rio, vieram a ser ilibados, e as famílias vieram a perder a acção que moveram). Este naufrágio havia no entanto ocorrido no interior do estuário do rio, e não na barra (e nada teve portanto a ver com a deriva sedimentar marítima).
Em 06.05.2011, a Marinha Portuguesa, meritoriamente — pois já, sem dúvida, antecipando a possibilidade de problemas que pudessem vir a ser causados pela nova orientação para sudoeste do molhe norte do porto fluvial da Figueira da Foz… —, fez localmente exercícios de treino (fez um simulacro de combate à poluição marítima supostamente causada por um hipotético navio "Mondego" que haveria embatido nesse molhe norte acrescentado e alterado na sua orientação).
E mais tarde, em 17.01.2014, após os desastres seguintes (os do ano de 2013, que já adiante iremos agora listar), a Marinha ainda viria uma vez mais a chamar a atenção, na Figueira da Foz, para as condições de segurança (e para a cultura da segurança…) nas actividades marítimas, quando entregou na capitania local mais uma moderna lancha rápida de socorro a náufragos. Mas, infelizmente, no ano seguinte (2015), continuou sem obter do governo os meios para a disponibilidade contínua, 24 horas por dia, de pessoal para os serviços locais do ISN.
Em 10.04.2013 deu-se o duplo naufrágio, na barra do porto fluvial da Figueira da Foz, do veleiro alemão de recreio "Meri Tuuli" e da lancha da Capitania figueirense que o havia ido socorrer. Morreram dois (2) homens: um dos tripulantes, velejador alemão, e um dos agentes da Polícia Marítima, militar português, que o estava a tentar salvar. O iate alemão estava a tentar entrar a barra, falhou a entrada, e foi arrojado à praia do lado de fora do molhe sul.
Em 25.06.2013 deu-se o naufrágio da motora poveira "Cambola" (depois de falhar a entrada da barra), junto ao molhe sul do porto fluvial da Figueira da Foz. Nenhum tripulante se perdeu, pois foram salvos pela Marinha. Mas essa pequena embarcação de pesca costeira era a mesma que, já antes disso, em Janeiro do ano anterior (2012), havia falhado a entrada da barra e, por isso, havia encalhado no areal junto ao molhe norte desse mesmo porto fluvial (!)… E, depois disso, em Agosto desse mesmo ano de 2012, em mau estado, havia-se afundado quando estava atracada no interior deste mesmo porto…(!). Três vezes…
Em 25.10.2013, deu-se a tragédia do naufrágio da motora "Jesus dos Navegantes", na saída da barra do porto fluvial da Figueira da Foz. Morreram quatro (4) dos oito pescadores, poveiros (das Caxinas), que vinham a bordo. No seguimento desse naufrágio, e da afirmação logo então feita pelo Secretário de Estado do Mar Manuel Pinto de Abreu na Assembleia da República (que negou qualquer relação com o assoreamento da barra, e "salientou que é necessário que os pescadores promovam a sua própria segurança"), e após o relatório produzido pelo então capitão do porto, o mestre dessa pequena embarcação de pesca poveira, Francisco Fortunato, veio a ser perseguido, pelo Ministério Público português, criminalmente (!), com quatro acusações de "homicídio por negligência" [sic], e o julgamento está neste momento em curso…
Em 19.08.2015 deu-se o naufrágio da motora "Ruben e Bruna", ao largo da Figueira da Foz, com um (1) morto, numa tripulação de cinco pescadores poveiros. Este naufrágio foi ao largo, e não na barra.
Agora, em 06.10.2015 deu-se a tragédia do naufrágio do arrastão "Olívia Ribau", na entrada da barra do porto fluvial da Figueira da Foz. Morreram cinco (5) dos sete pescadores (seis figueirenses, e um da Praia de Mira).
E logo pouco depois (menos de uma semana depois…!) em 12.11.2015 esteve iminente um novo naufrágio (que, felizmente, não chegou a acontecer, pois foi impedido por outros barcos de pesca que se encontravam nas imediações), de um arrastão espanhol "Catrua", com pescadores galegos de Vigo, nessa mesma barra do porto fluvial da Figueira da Foz (e foi noticiado que o respectivo mestre poderia estar alcoolizado, e foram os outros barcos de pesca que o alertaram, e salvaram).
As conclusões destes números são espantosas. Pelo que agora, por fim, veio a ser noticiado (até televisivamente… por exemplo em "Barra da Figueira da Foz É Armadilha Mortal para os Pescadores", RTP, 30.10.2015), dos trinta (30) mortos em naufrágios (em Portugal inteiro), onze (11) deles — mais de um terço…! — ocorreram todos no mesmo local: na barra do porto da Figueira da Foz…
Houve nove (9) naufrágios na Figueira da Foz, com catorze (14) mortos. E oito (8) desses naufrágios foram na barra, perdendo-se aí onze (11) vidas.
Aconteceu o que, infelizmente, havíamos (em 2006) alertado que ia acontecer.
E não só alertámos, então, atempadamente, como também, depois, pela nossa parte (do pequeno CEMAR-Centro de Estudos do Mar), continuámos a fazer o que nos competia, e fomos nós que, a posteriori, ao longo destes anos 2006-2015, coligimos toda esta informação e documentação, e a deixamos para o futuro organizada, e passível de poder ser recordada pelos vindouros.
Toda a informação acerca destes naufrágios sucessivos na barra do porto fluvial da Figueira da Foz, tal como de muitas outras matérias de interesse marítimo, está conservada (e só por isso pôde ser agora aqui lembrada, reunida e publicada…) no nosso ABCD-Arquivo Biblioteca e Centro de Documentação do CEMAR (Centro de Estudos do Mar), na Figueira da Foz (Buarcos).
Uma situação impossível para os barcos pequenos, os de pesca e recreio.
Essa obra foi exigida, anunciada, e aprovada, em 2006, 2007 e 2008; teve início neste último ano; realizou-se ao longo de 2009; e ficou pronta em 2010 — e, por isso, logo a partir desse ano começou a alterar as condições da deriva sedimentar, e com o tempo acumulou as areias, ao longo dos anos (até começarem mesmo a contornar a cabeça do molhe norte…), e esse acrescido assoreamento das areias levou, concomitantemente, ao consequente alteamento das vagas nessa zona.
Um assoreamento que, como era previsível, se avolumou mais e mais, ao longo dos anos. Os resultados não se fizeram esperar. Listemo-los.
Logo em 26.10.2010 deu-se o naufrágio da traineira "Vila de Buarcos", ali, na entrada da barra do porto fluvial da Figueira da Foz, com dezassete tripulantes. Felizmente, todos se salvaram.
O mesmo não havia contecido com o naufrágio de um pequeno bote com dois pescadores, no local da obra da chamada "Ponte dos Arcos", antes, em 19.03.2007, um desastre em que ambos esses dois (2) pescadores morreram (e do processo judicial que se seguiu veio a resultar, anos depois, em 24.09.2014, que os responsáveis dessa obra sobre o braço sul do Mondego, que havia estreitado o caudal do rio, vieram a ser ilibados, e as famílias vieram a perder a acção que moveram). Este naufrágio havia no entanto ocorrido no interior do estuário do rio, e não na barra (e nada teve portanto a ver com a deriva sedimentar marítima).
Em 06.05.2011, a Marinha Portuguesa, meritoriamente — pois já, sem dúvida, antecipando a possibilidade de problemas que pudessem vir a ser causados pela nova orientação para sudoeste do molhe norte do porto fluvial da Figueira da Foz… —, fez localmente exercícios de treino (fez um simulacro de combate à poluição marítima supostamente causada por um hipotético navio "Mondego" que haveria embatido nesse molhe norte acrescentado e alterado na sua orientação).
E mais tarde, em 17.01.2014, após os desastres seguintes (os do ano de 2013, que já adiante iremos agora listar), a Marinha ainda viria uma vez mais a chamar a atenção, na Figueira da Foz, para as condições de segurança (e para a cultura da segurança…) nas actividades marítimas, quando entregou na capitania local mais uma moderna lancha rápida de socorro a náufragos. Mas, infelizmente, no ano seguinte (2015), continuou sem obter do governo os meios para a disponibilidade contínua, 24 horas por dia, de pessoal para os serviços locais do ISN.
Em 10.04.2013 deu-se o duplo naufrágio, na barra do porto fluvial da Figueira da Foz, do veleiro alemão de recreio "Meri Tuuli" e da lancha da Capitania figueirense que o havia ido socorrer. Morreram dois (2) homens: um dos tripulantes, velejador alemão, e um dos agentes da Polícia Marítima, militar português, que o estava a tentar salvar. O iate alemão estava a tentar entrar a barra, falhou a entrada, e foi arrojado à praia do lado de fora do molhe sul.
Em 25.06.2013 deu-se o naufrágio da motora poveira "Cambola" (depois de falhar a entrada da barra), junto ao molhe sul do porto fluvial da Figueira da Foz. Nenhum tripulante se perdeu, pois foram salvos pela Marinha. Mas essa pequena embarcação de pesca costeira era a mesma que, já antes disso, em Janeiro do ano anterior (2012), havia falhado a entrada da barra e, por isso, havia encalhado no areal junto ao molhe norte desse mesmo porto fluvial (!)… E, depois disso, em Agosto desse mesmo ano de 2012, em mau estado, havia-se afundado quando estava atracada no interior deste mesmo porto…(!). Três vezes…
Em 25.10.2013, deu-se a tragédia do naufrágio da motora "Jesus dos Navegantes", na saída da barra do porto fluvial da Figueira da Foz. Morreram quatro (4) dos oito pescadores, poveiros (das Caxinas), que vinham a bordo. No seguimento desse naufrágio, e da afirmação logo então feita pelo Secretário de Estado do Mar Manuel Pinto de Abreu na Assembleia da República (que negou qualquer relação com o assoreamento da barra, e "salientou que é necessário que os pescadores promovam a sua própria segurança"), e após o relatório produzido pelo então capitão do porto, o mestre dessa pequena embarcação de pesca poveira, Francisco Fortunato, veio a ser perseguido, pelo Ministério Público português, criminalmente (!), com quatro acusações de "homicídio por negligência" [sic], e o julgamento está neste momento em curso…
Em 19.08.2015 deu-se o naufrágio da motora "Ruben e Bruna", ao largo da Figueira da Foz, com um (1) morto, numa tripulação de cinco pescadores poveiros. Este naufrágio foi ao largo, e não na barra.
Agora, em 06.10.2015 deu-se a tragédia do naufrágio do arrastão "Olívia Ribau", na entrada da barra do porto fluvial da Figueira da Foz. Morreram cinco (5) dos sete pescadores (seis figueirenses, e um da Praia de Mira).
E logo pouco depois (menos de uma semana depois…!) em 12.11.2015 esteve iminente um novo naufrágio (que, felizmente, não chegou a acontecer, pois foi impedido por outros barcos de pesca que se encontravam nas imediações), de um arrastão espanhol "Catrua", com pescadores galegos de Vigo, nessa mesma barra do porto fluvial da Figueira da Foz (e foi noticiado que o respectivo mestre poderia estar alcoolizado, e foram os outros barcos de pesca que o alertaram, e salvaram).
As conclusões destes números são espantosas. Pelo que agora, por fim, veio a ser noticiado (até televisivamente… por exemplo em "Barra da Figueira da Foz É Armadilha Mortal para os Pescadores", RTP, 30.10.2015), dos trinta (30) mortos em naufrágios (em Portugal inteiro), onze (11) deles — mais de um terço…! — ocorreram todos no mesmo local: na barra do porto da Figueira da Foz…
Houve nove (9) naufrágios na Figueira da Foz, com catorze (14) mortos. E oito (8) desses naufrágios foram na barra, perdendo-se aí onze (11) vidas.
Aconteceu o que, infelizmente, havíamos (em 2006) alertado que ia acontecer.
E não só alertámos, então, atempadamente, como também, depois, pela nossa parte (do pequeno CEMAR-Centro de Estudos do Mar), continuámos a fazer o que nos competia, e fomos nós que, a posteriori, ao longo destes anos 2006-2015, coligimos toda esta informação e documentação, e a deixamos para o futuro organizada, e passível de poder ser recordada pelos vindouros.
Toda a informação acerca destes naufrágios sucessivos na barra do porto fluvial da Figueira da Foz, tal como de muitas outras matérias de interesse marítimo, está conservada (e só por isso pôde ser agora aqui lembrada, reunida e publicada…) no nosso ABCD-Arquivo Biblioteca e Centro de Documentação do CEMAR (Centro de Estudos do Mar), na Figueira da Foz (Buarcos).
Alfredo Pinheiro Marques
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
Caiu mais um "mito urbano"...
Em 25 de Setembro de 25, poucos dias antes das eleições.
"Governo português estima que em 2016 conseguirá devolver 35,3% da sobretaxa de IRS, revela o comunicado das Finanças sobre a execução orçamental."
Em 25 de Novembro, um dia antes deste governo deixar de existir, Núncio admite que cálculo mensal do crédito fiscal deu «percepção errada»...
"A manter-se a receita do IVA e do IRS como em outubro, não existirá qualquer devolução em 2016".
E a devolução vai ser: ZERO!..
"Governo português estima que em 2016 conseguirá devolver 35,3% da sobretaxa de IRS, revela o comunicado das Finanças sobre a execução orçamental."
Em 25 de Novembro, um dia antes deste governo deixar de existir, Núncio admite que cálculo mensal do crédito fiscal deu «percepção errada»...
"A manter-se a receita do IVA e do IRS como em outubro, não existirá qualquer devolução em 2016".
E a devolução vai ser: ZERO!..
“Quando tudo se torna digital”, a sociedade fica mais vulnerável, avisa Cavaco...
Cá está uma magistral tirada de um "peixe" completamente fora de água: basta ir ao site da Presidência.
É lá que está a verdade de Cavaco...
É lá que está a verdade de Cavaco...
Paulinho, mais uma vez, campeão do mundo
Paulinho e João Gregório, acompanhados pela técnica Joana Agostinho, no passado dia 20, na estação de Aveiro, de partida para a África do Sul |
Paulo Henriques é, de novo, campeão do mundo e João Gregório conseguiu o terceiro lugar. Os dois atletas do CASCI, de Ílhavo, que integram a delegação portuguesa subiram ao pódio para receber medalhas na primeira prova em que participaram.
O Campeonato do Mundo de Atletismo, para Pessoas Portadoras do Síndrome de Down, está a decorrer na África do Sul.
Hoje, Paulinho vai disputar a prova da estafeta 4×400 metros. Amanhã, quinta-feira, último dia dos Campeonatos do Mundo, o Paulinho volta à pista do Estádio de Bloemfontein para correr os 800 metros.
A comitiva estará de regresso a Portugal no próximo sábado.
Actualização, via Anddi Portugal
Portugal soma mais 9 medalhas Estafeta Masculina dos 4x100m de Ouro e com Recorde do Mundo Portugal soma e segue no 3º Campeonato do Mundo de Atletismo IAADS que decorre em Bloemfontein, na África do Sul. Nove, foram o número de medalhas alcançadas pelos bravos atletas lusos no 2º dia de provas em solo africano (2 ouro, 2 prata e 5 bronze). O grande destaque do dia vai para a estafeta masculina dos 4x100m T21 composta por João Machado, Nuno Fernandes, Nelson Silva e Luís Gonçalves que venceram a medalha de ouro e bateram o Recorde do Mundo com 60.49, à frente dos italianos que realizaram a marca de 60.80. A outra medalha de ouro desta 2ª jornada foi alcançada por Francisco Gouveia nos 1.500m Marcha Mosaico com 10.23.59 também com Recorde do Mundo. Em evidência esteve também Nuno Fernandes nos 400m T21 que obteve a medalha de prata e o Recorde da Europa com o tempo de 72.96. A vitória foi do superfavorito costarriquenho Hector Garcia que com os 69.05 retirando o Recorde do Mundo ao italiano Simone Nieddu (73.08). A outra medalha de prata foi alcançada por Helena Soares nos 1.500m Marcha T21 com 13.07.53, sendo que os bronzes foram para André Silva também nos 1.500m Marcha T21 com 11.17.90, para João Machado no lançamento do peso T21 com 9.60 e consequente Recorde da Europa, ainda para Francisco Gouveia também no peso mas para mosaicos com 5.56, para Luís Gonçalves no salto em comprimento T21 com 3.61 e, por fim, para a estafeta feminina dos 4x100m composta por Helena Soares, Elsa Taborda, Susana Castro e Jennifer Nogueira com 1.30.81. Ao fim do 2º dia de provas Portugal segue em 2º lugar na Classificação Coletiva com 157 pontos e 15 medalhas (4 ouro, 5 prata e 6 bronze), atrás da África do Sul com 193 pontos e à frente da Itália com 122 pontos.
Chegou a hora...
Como se pode ler no DN, "António Costa garantiu que, a qualquer momento, poderia apresentar um governo e assim foi."
Mas isto não vai ser fácil: até o mano já pede sangue!..
Em tempo.
Os 17 de António Costa:
Primeiro-ministro – António Costa
Ministro das Finanças – Mário Centeno
Ministro Adjunto – Eduardo Cabrita
Ministro dos Negócios Estrangeiros – Augusto Santos Silva
Ministra da Presidência e da Modernização Administrativa – Mª Manuel Leitão Marques
Ministra da Justiça – Francisca Van Dunem
Ministra da Administração Interna – Constança Urbano de Sousa
Ministro da Defesa – Azeredo Lopes
Ministro do Planeamento e Infraestruturas – Pedro Marques
Ministro da Economia – Manuel Caldeira Cabral
Ministro da Trabalho, Solidariedade e Segurança Social – José António Vieira da Silva
Ministro da Saúde – Adalberto Campos Fernandes
Ministro da Educação – Tiago Brandão Rodrigues
Ministro da Ciência Tecnologia e Ensino Superior – Manuel Heitor
Ministro do Ambiente – João Pedro Matos Fernandes
Ministro da Agricultura – Capoulas Santos
Ministra do Mar – Ana Paula Vitorino
Ministro da Cultura – João Soares
Secretária de Estado Adjunta do Primeiro-ministro – Mariana Vieira da Silva
Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares – Pedro Nuno Santos
Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros – Miguel Prata Roque
O Bairro Novo e a pesada herança do edifício "O Trabalho”... (IV)
Ontem o jornal AS BEIRAS, citando a vereadora Ana Carvalho, dava conta que a seguradora Açoreana não tenciona reabilitar o Edifício O Trabalho.
“Parecem-me manobras dilatórias, para não fazerem nada, que é o que têm feito estes anos todos”, disse a autarca do executivo camarário socialista da Figueira da Foz, reconhecendo a destreza da empresa na utilização das “ferramentas legais”.
Este assunto, que já se arrasta há demasiados anos, volta não volta, vem à colação na discussão da política da local.
Desta vez, foi por iniciativa da vereação na oposição, que o edifício do Bairro Novo regressou à reunião de câmara. Nove meses depois de terem indagado a maioria, os vereadores do PSD, pela voz de Ana Catarina Oliveira, quiseram saber em que estado se encontra o processo.
O estado do imóvel, esse, é o que sabemos: "está cada vez mais degradado", segundo também constatou o presidente da câmara, João Ataíde.
Entretanto, ficou a saber-se que o dono do edifício levantou uma licença de construção, com validade de 18 meses, que se encontra no prazo de validade. Por outro lado, recorde-se, foi apresentado, nos serviços da autarquia, um projecto de reabilitação integral do imóvel, aprovado em janeiro de 2013. Porém, Ana Carvalho não se mostrou convicta que a Açoreana vá meter mãos à obra.
Por sua vez, João Ataíde defendeu que deve aguardar-se pelos resultados da reabilitação financeira do Grupo Banif, ao qual pertence a seguradora!
O jornal AS BEIRAS tentou, sem sucesso recolher declarações da Açoreana...
Em tempo.
Senhora vereadora: "manobras dilatórias"?
Isto não é uma questão semântica: é a continuação da demonstração do que tem sido o poder político na Figueira: fraco com os fortes e forte com os fracos.
A questão, para os figueirenses é esta: "... não conseguimos perceber como pode a Açoreana, empresa proprietária do chamado edifício "O Trabalho", fazer perpetuar e permitir a degradação constante do mamarracho que todos conhecemos, para mais situando-se numa zona nobre da cidade e de grande fluxo de turistas e locais..."
Acabei de citar o seu colega vereador António Tavares, numa crónica publicada no jornal AS BEIRAS, na terça-feira, 11 de março de 2014.
Como em tempos escrevi aqui, "A Figueira é mesmo uma cidade que não se leva a sério..."
Como sublinhou numa crónica no jornal AS BEIRAS, o vereador Somos Figueira, Miguel Almeida - e ele sabe muito bem o que escreve sobre este tema, pois este problema já se arrasta desde os executivos PSD - este é "um Edifício que é um Trabalho"!
Afinal: "para que serve um vice-presidente de câmara?.."
“Parecem-me manobras dilatórias, para não fazerem nada, que é o que têm feito estes anos todos”, disse a autarca do executivo camarário socialista da Figueira da Foz, reconhecendo a destreza da empresa na utilização das “ferramentas legais”.
Este assunto, que já se arrasta há demasiados anos, volta não volta, vem à colação na discussão da política da local.
Desta vez, foi por iniciativa da vereação na oposição, que o edifício do Bairro Novo regressou à reunião de câmara. Nove meses depois de terem indagado a maioria, os vereadores do PSD, pela voz de Ana Catarina Oliveira, quiseram saber em que estado se encontra o processo.
O estado do imóvel, esse, é o que sabemos: "está cada vez mais degradado", segundo também constatou o presidente da câmara, João Ataíde.
Entretanto, ficou a saber-se que o dono do edifício levantou uma licença de construção, com validade de 18 meses, que se encontra no prazo de validade. Por outro lado, recorde-se, foi apresentado, nos serviços da autarquia, um projecto de reabilitação integral do imóvel, aprovado em janeiro de 2013. Porém, Ana Carvalho não se mostrou convicta que a Açoreana vá meter mãos à obra.
Por sua vez, João Ataíde defendeu que deve aguardar-se pelos resultados da reabilitação financeira do Grupo Banif, ao qual pertence a seguradora!
O jornal AS BEIRAS tentou, sem sucesso recolher declarações da Açoreana...
Senhora vereadora: "manobras dilatórias"?
Isto não é uma questão semântica: é a continuação da demonstração do que tem sido o poder político na Figueira: fraco com os fortes e forte com os fracos.
A questão, para os figueirenses é esta: "... não conseguimos perceber como pode a Açoreana, empresa proprietária do chamado edifício "O Trabalho", fazer perpetuar e permitir a degradação constante do mamarracho que todos conhecemos, para mais situando-se numa zona nobre da cidade e de grande fluxo de turistas e locais..."
Acabei de citar o seu colega vereador António Tavares, numa crónica publicada no jornal AS BEIRAS, na terça-feira, 11 de março de 2014.
Como em tempos escrevi aqui, "A Figueira é mesmo uma cidade que não se leva a sério..."
Como sublinhou numa crónica no jornal AS BEIRAS, o vereador Somos Figueira, Miguel Almeida - e ele sabe muito bem o que escreve sobre este tema, pois este problema já se arrasta desde os executivos PSD - este é "um Edifício que é um Trabalho"!
Afinal: "para que serve um vice-presidente de câmara?.."
terça-feira, 24 de novembro de 2015
Que belo exemplo: quando a utopia entra na vida passa a ser realidade...
Ontem
de manhã, a Cova-Gala viveu uma jornada ímpar na sua existência de
200 e tal anos: realizou-se a plantação de 1.000 pinheiros mansos,
junto à praia da Orbitur, numa cerimónia simbólica, no Dia da
Floresta Autóctone.
Apesar
da Câmara Municipal da Figueira da Foz e da Junta de Freguesia de S.
Pedro terem sido convidadas, não estiveram presentes, nem justificaram a ausência. Contudo, os 1 126 pinheiros foram plantados por cerca
de 110 crianças da Escola da Gala (Agrupamento de Escola da Zona
Urbana da Figueira da Foz) que irão prestar, no âmbito do projecto
eco-escolas, um acompanhamento directo, assegurando o crescimento dos
pinheiros.
“O futuro aconteceu”. O objectivo foi alcançado: “a mensagem da sensibilização para a importância dos problemas da erosão costeira passou.”
Sobre a ausência de representantes da autarquia figueirense e Junta de Freguesia de S. Pedro, nada há a comentar. Apenas a registar, para memória futura, que foi o culminar de um comportamento triste e miserável desde o início até ao fim de todo este processo.
“O futuro aconteceu”. O objectivo foi alcançado: “a mensagem da sensibilização para a importância dos problemas da erosão costeira passou.”
Sobre a ausência de representantes da autarquia figueirense e Junta de Freguesia de S. Pedro, nada há a comentar. Apenas a registar, para memória futura, que foi o culminar de um comportamento triste e miserável desde o início até ao fim de todo este processo.
Na
vida
política da Aldeia nada aconteceu, nem acontece, por acaso, apesar
dos imponderáveis que o acaso dita, e das idiossincrasias, por vezes
bizarras que, em cada mandato, os
dirigentes políticos que a representam, ostentam.
Pela
minha parte acredito que a liberdade política, a democracia, como
regime da livre escolha dos autarcas pelos cidadãos, como
dizia Churchill,
“é
a pior forma de governo imaginável à excepção de todas as
outras”.
Eu
sei que isto é uma aparente banalidade, mas, por vezes, parece que
alguns dos nossos mais próximos políticos perderam a noção do
valor inestimável da liberdade, relativizando essa conquista das
sociedades onde nos acomodamos (mas isso fica para outra ocasião!..)
valor esse que, do meu ponto de vista, é dos poucos que continuam a
merecer uma boa luta política.
Ontem,
mesmo à beirinha do local onde há poucos meses este nosso mar, o oceano atlântico,
invadiu território da Aldeia, em toda a sua plenitude, à nossa
vista e ao alcance do nosso nariz, ainda lá estava entranhado na terra o cheiro intenso a
maresia.
O
mar, este nosso mar que banha e causa erosão costeira na orla
marítima da Aldeia, é forte e possante quando batido pelo vento.
A
vida é feita de mudança. Por exemplo, de mentalidades. Se olharmos
para o futuro o mundo avança.
Temos
de dar um passo qualitativo: deixar de nos preocupar em parecer bem e
preocupar-nos mais em fazer obra.
Temos
de deixar de ter medo de tomar posição. Temos de arriscar mais nas
empreitadas do progresso.
Ontem,
de manhã, tive oportunidade de verificar, mais uma vez, que há muitos que falam nos
cafés, mas continuam a esperar que os outros avancem e que a
obra surja feita.
Tomar posição e fazer
obra, para a generalidade dos covagalenses, continua a ser algo
estranho e potencialmente perigoso.
Mas,
não há outro caminho, se queremos colocar em causa o equilíbrio
necessário ao triunfo do espírito matreiro e conservador dos governantes locais.
No nosso concelho, os
executivos camarários e das juntas de freguesia, querem-se modestos
nos grandes desígnios e sem vistas largas, não vá o
desenvolvimento, logo, o engrandecimento do concelho e da freguesia,
molestar as cordatas relações de poder com as grandes famílias
instaladas e fazer perigar as dependências face aos interesses em
vigor a nível local.
Sabemos
que vivemos num concelho, numa cidade e numa Aldeia, onde falta músculo democrático
e massa crítica à inteligência. Dito doutra maneira: o que falta,
em regra, é decência aos dirigentes, civismo, cidadania, educação
e cultura – no que, no geral, são acompanhados pelo povo que
neles vota e os elege.
Por mim a escolha está feita há muitos e longos anos: prefiro a liberdade. Mesmo se a justiça não for feita, a liberdade garante e preserva o poder de protesto contra a injustiça e salva a comunidade, mesmo se a comunidade persistir em continuar a mostrar que não está interessada em dar passos em relação ao futuro.
Por mim a escolha está feita há muitos e longos anos: prefiro a liberdade. Mesmo se a justiça não for feita, a liberdade garante e preserva o poder de protesto contra a injustiça e salva a comunidade, mesmo se a comunidade persistir em continuar a mostrar que não está interessada em dar passos em relação ao futuro.
Mas,
como o futuro se constrói com futuro, terá de
ser à
nossa custa que aprenderemos, contrariamente ao que por vezes
pensamos, que o espírito nada pode contra a espada, mas também que
o espírito unido à espada sempre vence a espada que se ergue em
prol de si mesma e dos interesses da casta que defende.
Foi a "saca-rolhas". E, mesmo assim, Cavaco só indicou: António Costa é o novo primeiro-ministro de Portugal
"Cavaco criou uma crise política idiota, conduziu a crise de forma idiota, fartou-se de ouvir idiotas e como não podia deixar de ser acabou por fazer o que há quase dois meses se sabia que ia fazer, isto é, acabou a crise de forma que se calhar não foi tão idiota assim, nos próximos tempos saberemos que mais negócios para além da TAP foram feitos por um governo artificialmente mantido durante todo este tempo.
Mas o mais divertido deste espectáculo está na dificuldade de Cavaco em indigitar António Costa e a verdade é que não o indigitou. Ao contrário do que sucedeu com o seu afilhado Cavaco recusou-se a usar um tempo do verbo indigitar em relação a António Costa, em vez disso diz que "indicou". Enfim, deve ter-se virado para o Nunes Liberato e apontando o dedo para o António Costa deve ter dito "Ó Zé, diz aí ao pessoal da guarda que esse gajo aí vai ser primeiro-ministro!".
Enfim, mais uma inovação pacóvia. Cavaco recusou-se a indigitar António Costa, preferiu apontar!"
Via jumento
Mas o mais divertido deste espectáculo está na dificuldade de Cavaco em indigitar António Costa e a verdade é que não o indigitou. Ao contrário do que sucedeu com o seu afilhado Cavaco recusou-se a usar um tempo do verbo indigitar em relação a António Costa, em vez disso diz que "indicou". Enfim, deve ter-se virado para o Nunes Liberato e apontando o dedo para o António Costa deve ter dito "Ó Zé, diz aí ao pessoal da guarda que esse gajo aí vai ser primeiro-ministro!".
Enfim, mais uma inovação pacóvia. Cavaco recusou-se a indigitar António Costa, preferiu apontar!"
Via jumento
Protecção Civil figueirense: “Não há razões para temer algum factor de menos segurança”, dissse João Ataíde. Registe-se a garantia do presidente da câmara sobre o assunto...
O presidente da Câmara da Figueira da Foz pronunciou-se, ontem, sobre as críticas da Concelhia do PSD sobre a ausência de reuniões da Comissão Municipal de Protecção Civil (CMPC) nos últimos dois anos (ver aqui).
Segundo AS BEIRAS, João Ataíde levou o assunto à reunião de câmara “para serenar alguns mal-entendidos sobre esta matéria”.
“Foi referido que não houve reuniões”, por várias razões, sobretudo por ainda não haver Plano Municipal de Segurança e Protecção Civil, concluído em setembro e entretanto homologado, introduziu o autarca.
“Podia ter-se reunido, mesmo sem o plano”, reconheceu. Não obstante, salvaguardou: “para que fique claro, não houve descuido”.
Abro aqui um parênteses para recordar uma passagem do comunicado do PSD figueirense: "em reunião de Câmara o Sr. Presidente respondendo ao Vereador do PSD Miguel Almeida, informou que “a última reunião do Conselho Municipal de Protecção Civil se tinha realizado há 2 anos” justificando-se que tal só sucedia “porque estava à espera (há 2 anos!!!) da elaboração do Plano Municipal de Emergência”. Perante tal afirmação pública questionou a Deputada Municipal do PSD, Ana Oliveira, os serviços competentes sobre esta temática tendo obtido a resposta, “a última reunião da Comissão Municipal de Protecção Civil tinha ocorrido em Novembro de 2011” ou seja há 4 anos!!! e não 2 como o Sr. Presidente afirmara."
Convenhamos senhor presidente: para compreender um lapso de 2 anos, "se não houve descuido", houve, pelo menos, problema com a contagem da passagem do tempo...
O que é perfeitamente compreensível. A mim, por exemplo, aconteceu-me um dia destes o seguinte: há tanto tempo que já não ia ao cinema que ainda nem tinha visto que o Casino da Figueira tinha encerrado as salas...
O que é obra.
Mas continuando.
João Ataíde afiançou que se realizaram várias reuniões para a definição dos diversos planos de emergência, criados planos para todas as escolas e outras intervenções. Sobre a prevenção de incêndios florestais: houve reuniões semestrais. Por outro lado, e foram feitas “reuniões sistemáticas” com outros agentes da Protecção Civil.
“Houve, também, uma grande preocupação em dotar os Bombeiros Municipais com meios necessários”.
“Não houve reuniões [da CMPC], mas estabeleceram-se, pontual e individualmente, planos de acção” com todos os intervenientes.
João Ataíde aproveitou para sublinhar que a Figueira da Foz é um dos poucos municípios do país com Plano Municipal de Segurança. Entretanto, adiantou o autarca socialista, as reuniões da CMPC vão ser retomadas.
Abro o segundo parênteses para tranquilizar o senhor presidente Ataíde.
Por mim não haverá problema: nasci no tempo da escassez, sou um “baby boomer”.
Para quem não sabe, eu explico: nasci poucos anos a seguir à segunda Grande Guerra Mundial.
A terminar: recorde-se que os vereadores PSD abordaram o assunto na sequência do naufrágio do arrastão “Olívia Ribau”, no dia 4 de outubro último, com cinco pescadores mortos.
“Quando se levantou aqui a questão, foi pela estranheza de um órgão como este estar tanto tempo sem se reunir. Nunca houve a intenção de apontar uma quebra grave da protecção civil”, esclareceu o vereador do PSD João Armando Gonçalves.
Será que este filme vai terminar aqui?
Segundo AS BEIRAS, João Ataíde levou o assunto à reunião de câmara “para serenar alguns mal-entendidos sobre esta matéria”.
“Foi referido que não houve reuniões”, por várias razões, sobretudo por ainda não haver Plano Municipal de Segurança e Protecção Civil, concluído em setembro e entretanto homologado, introduziu o autarca.
“Podia ter-se reunido, mesmo sem o plano”, reconheceu. Não obstante, salvaguardou: “para que fique claro, não houve descuido”.
Abro aqui um parênteses para recordar uma passagem do comunicado do PSD figueirense: "em reunião de Câmara o Sr. Presidente respondendo ao Vereador do PSD Miguel Almeida, informou que “a última reunião do Conselho Municipal de Protecção Civil se tinha realizado há 2 anos” justificando-se que tal só sucedia “porque estava à espera (há 2 anos!!!) da elaboração do Plano Municipal de Emergência”. Perante tal afirmação pública questionou a Deputada Municipal do PSD, Ana Oliveira, os serviços competentes sobre esta temática tendo obtido a resposta, “a última reunião da Comissão Municipal de Protecção Civil tinha ocorrido em Novembro de 2011” ou seja há 4 anos!!! e não 2 como o Sr. Presidente afirmara."
Convenhamos senhor presidente: para compreender um lapso de 2 anos, "se não houve descuido", houve, pelo menos, problema com a contagem da passagem do tempo...
O que é perfeitamente compreensível. A mim, por exemplo, aconteceu-me um dia destes o seguinte: há tanto tempo que já não ia ao cinema que ainda nem tinha visto que o Casino da Figueira tinha encerrado as salas...
O que é obra.
Mas continuando.
João Ataíde afiançou que se realizaram várias reuniões para a definição dos diversos planos de emergência, criados planos para todas as escolas e outras intervenções. Sobre a prevenção de incêndios florestais: houve reuniões semestrais. Por outro lado, e foram feitas “reuniões sistemáticas” com outros agentes da Protecção Civil.
“Houve, também, uma grande preocupação em dotar os Bombeiros Municipais com meios necessários”.
“Não houve reuniões [da CMPC], mas estabeleceram-se, pontual e individualmente, planos de acção” com todos os intervenientes.
João Ataíde aproveitou para sublinhar que a Figueira da Foz é um dos poucos municípios do país com Plano Municipal de Segurança. Entretanto, adiantou o autarca socialista, as reuniões da CMPC vão ser retomadas.
Abro o segundo parênteses para tranquilizar o senhor presidente Ataíde.
Por mim não haverá problema: nasci no tempo da escassez, sou um “baby boomer”.
Para quem não sabe, eu explico: nasci poucos anos a seguir à segunda Grande Guerra Mundial.
A terminar: recorde-se que os vereadores PSD abordaram o assunto na sequência do naufrágio do arrastão “Olívia Ribau”, no dia 4 de outubro último, com cinco pescadores mortos.
“Quando se levantou aqui a questão, foi pela estranheza de um órgão como este estar tanto tempo sem se reunir. Nunca houve a intenção de apontar uma quebra grave da protecção civil”, esclareceu o vereador do PSD João Armando Gonçalves.
Será que este filme vai terminar aqui?
Senhores autarcas figueirenses e covagalenses: queremos um país que dê a todos os jovens uma educação de qualidade, a oportunidade para se qualificarem para serem cidadãos conscientes, activos, participativos, inovadores? Tenham paciência, mas V. Exas. estiveram mal, pois esse objectivo passa por isto...
Diário de Coimbra
"Crianças da Cova-Gala concluíram ontem o “projecto” de Pedro Cruz, ao plantar 1026 pinheiros comprados com a verba angariada na “exposição”.
A mata junto ao parque de Orbitur na Cova-Gala “cobriu-se” ontem de alegria com mais de uma centena de crianças da escola básica da Cova-Gala, a colaborarem no projecto “Alerta Costeiro”, do fotojornalista Pedro Agostinho Cruz. Sensibilizados pelos professores, que inseriram a iniciativa no programa “Eco-Escolas”, os mais pequenos “adoptaram” os pinheirinhos e prometem tratar deles nos próximos anos. O director do Agrupamento de Escolas da Zona Urbana Adelino Matos, explicou que os docentes «vão criar áreas específicas da escola (diferenciada da dos adultos) para as pessoas perceberem que as crianças estimam mais a natureza e vão tratar dos pinheiros»."
As Beiras
"O “alerta” foi dado por Pedro Agostinho Cruz, através da sua exposição em formato de jornal, em junho deste ano. A fase final do projecto “Alerta Costeiro 14/15” decorreu ontem, no pinhal da Cova Gala, e reuniu mais de uma centena de crianças, entre outros. No total, foram plantados 1026 pinheiros mansos. “O objectivo foi sensibilizar os mais novos para a questão da erosão costeira e o avanço do mar. Acho que a mensagem passou”, disse o fotojornalista Pedro Agostinho Cruz. O projecto está, agora, nas mãos de quem se quiser associar. “Não posso dizer que tem um fim. Os pinheiros terão acompanhamento, garantindo uma maior taxa possível de sucesso”, acrescentou o fotojornalista. “Espero é que haja outras pessoas com responsabilidade a fazer algo por isto. Obviamente que devia ser feito há mais tempo, peca por tardio”, sustentou. Pedro Agostinho Cruz enalteceu o apoio da editora Palmier Books e do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, que através dos seus técnicos e engenheiros preparam o terreno para a plantação. Entretanto, o Agrupamento de Escolas da Zona Urbana da Figueira da Foz (AEZUFF) que se fez representar pelos alunos da Escola da Cova Gala, integrou o “ Alerta Costeiro 14/15” no programa Eco Escolas. O AEZUFF irá também acompanhar o crescimento dos pinheiros.
Recorde-se que o projecto de Pedro Agostinho Cruz esteve marcado para ser apresentado, em fevereiro do corrente ano, no Mercado Municipal de São Pedro. No entanto, o presidente da junta, António Salgueiro, não quis que uma das fotografias integrasse a exposição. O fotojornalista não baixou os braços e deu o “alerta” em formato de jornal. Pedro Agostinho Cruz transmitiu ontem que os convites para a acção de reflorestação foram feitos. “As pessoas foram convidadas por escrito. Não acho estranho, não estarem cá. Para mim é mais estranho nunca terem feito nada”, disse o fotojornalista, sustentando que “houve um choque de ideias em prol da freguesia de São Pedro”.
“Tudo o que existe é um acto de cidadania. Se as pessoas não tiveram cá é porque não quiseram”, rematou."
"Crianças da Cova-Gala concluíram ontem o “projecto” de Pedro Cruz, ao plantar 1026 pinheiros comprados com a verba angariada na “exposição”.
A mata junto ao parque de Orbitur na Cova-Gala “cobriu-se” ontem de alegria com mais de uma centena de crianças da escola básica da Cova-Gala, a colaborarem no projecto “Alerta Costeiro”, do fotojornalista Pedro Agostinho Cruz. Sensibilizados pelos professores, que inseriram a iniciativa no programa “Eco-Escolas”, os mais pequenos “adoptaram” os pinheirinhos e prometem tratar deles nos próximos anos. O director do Agrupamento de Escolas da Zona Urbana Adelino Matos, explicou que os docentes «vão criar áreas específicas da escola (diferenciada da dos adultos) para as pessoas perceberem que as crianças estimam mais a natureza e vão tratar dos pinheiros»."
As Beiras
"O “alerta” foi dado por Pedro Agostinho Cruz, através da sua exposição em formato de jornal, em junho deste ano. A fase final do projecto “Alerta Costeiro 14/15” decorreu ontem, no pinhal da Cova Gala, e reuniu mais de uma centena de crianças, entre outros. No total, foram plantados 1026 pinheiros mansos. “O objectivo foi sensibilizar os mais novos para a questão da erosão costeira e o avanço do mar. Acho que a mensagem passou”, disse o fotojornalista Pedro Agostinho Cruz. O projecto está, agora, nas mãos de quem se quiser associar. “Não posso dizer que tem um fim. Os pinheiros terão acompanhamento, garantindo uma maior taxa possível de sucesso”, acrescentou o fotojornalista. “Espero é que haja outras pessoas com responsabilidade a fazer algo por isto. Obviamente que devia ser feito há mais tempo, peca por tardio”, sustentou. Pedro Agostinho Cruz enalteceu o apoio da editora Palmier Books e do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, que através dos seus técnicos e engenheiros preparam o terreno para a plantação. Entretanto, o Agrupamento de Escolas da Zona Urbana da Figueira da Foz (AEZUFF) que se fez representar pelos alunos da Escola da Cova Gala, integrou o “ Alerta Costeiro 14/15” no programa Eco Escolas. O AEZUFF irá também acompanhar o crescimento dos pinheiros.
Recorde-se que o projecto de Pedro Agostinho Cruz esteve marcado para ser apresentado, em fevereiro do corrente ano, no Mercado Municipal de São Pedro. No entanto, o presidente da junta, António Salgueiro, não quis que uma das fotografias integrasse a exposição. O fotojornalista não baixou os braços e deu o “alerta” em formato de jornal. Pedro Agostinho Cruz transmitiu ontem que os convites para a acção de reflorestação foram feitos. “As pessoas foram convidadas por escrito. Não acho estranho, não estarem cá. Para mim é mais estranho nunca terem feito nada”, disse o fotojornalista, sustentando que “houve um choque de ideias em prol da freguesia de São Pedro”.
“Tudo o que existe é um acto de cidadania. Se as pessoas não tiveram cá é porque não quiseram”, rematou."
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