Mesmo num concelho de excelência, há sempre algo que falha, que esquece, que ficou por fazer...
Contudo, para alguns, isso não constitui problema: resolve-se com um telefonema ou com uma ida à loja de conveniência mais próxima...
Falta, porventura, relizar uma conferência sobre o tema "porque se não nasce na Figueira", para "abrir janelas e pontes ao confronto e ao diálogo" sobre demografia, fecundidade e natalidade, marcando o início de um novo ciclo nos roteiros de Carlos Moita sobre um concelho de qualidade e excelência como a Figueira.
Ao trabalho, rumo à felicidade, figueirenses, ao trabalho...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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