Notícia de primeira página do Diário de Coimbra de 18 de outubro de 2016: "na Figueira, novos quiosques são instalados para a semana".
Onde é que já lá vai o prazo de execução da obra (90 dias!)...
Hoje, o jornal AS BEIRAS regista que "a empreitada para a substituição e construção de novos quiosques, num total de 15, contabiliza cerca de dois anos de atraso."
Para a autarquia figueirense, "os incumprimentos dos prazos justificam-se com alterações técnicas ao projecto, ao pedido de adiamento das obras pelos concessionários e a atrasos por parte do construtor e único concorrente do concurso público lançado pela Câmara da Figueira da Foz".
Os projectos para os três modelos (simples, duplo e “americano”) foram elaborados por técnicos da autarquia, o que implicou mais tempo para o fabrico das estruturas, uma vez que não existiam modelos pré-fabricados.
Neste momento, “só” falta instalar dois quiosques.
Entretanto, um terceiro encontra-se em fase de conclusão.
Este, situado na praça 8 de Maio, começou a ser instalado no dia 20 de novembro do ano passado. Inicialmente, a autarquia previa que fosse construído um quiosque por semana, mas os prazos foram-se dilatando...
O vereador Carlos Monteiro em declarações que podem ser lidas na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, afirma "que tem havido falta de mão-de-obra especializada, o que também estará na origem dos atrasos."
Segundo o mesmo jornal, "ao que tudo indica, a empreitada geral, na qual o município investiu cerca de 320 mil euros, deverá ficar concluída no primeiro semestre do corrente ano."
Neste processo, há ainda a realçar a polémica gerada em torno do modelo “americano”, cuja autoria do projecto original é reivindicada pelo Clube Náutico da Figueira da Foz, que acusa a câmara de plágio.
A Figueira é uma comédia...
Porém, não podemos deixar de continuar a acreditar que, na Figueira, apesar de todas as resistências, enganos e mal entendidos, os quiosques são o futuro da nossa cidade.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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1 comentário:
Está uma linda obra na rotunda nova ao pé da piscina do ginásio, com direito a quiosque novo!
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