Em Ovar, segundo O Observador, foi assim: "o diretor de campanha de Rui Rio, Salvador Malheiro — que é presidente da câmara de Ovar — e os «caciques» do PSD daquele concelho usaram uma carrinha para transportar dezenas de militantes para as mesas de voto durante as diretas de sábado. O presidente da concelhia de Ovar do CDS, Fernando Camelo de Almeida, denunciou que a carrinha em questão pertence a uma associação que recebe “subsídio” da autarquia e que a mesma viatura foi usada na campanha para as autárquicas, pela candidatura social-democrata."
O voto é a arma do povo?
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário