O historiador Alfredo Pinheiro Marques (CEMAR), em diálogo com o jornalista João Almeida (RTP-Antena 2), sobre a figura histórica do Infante Dom Pedro (1392-1449), Duque de Coimbra, viajante das "Sete Partidas do Mundo" (1425-1428), autor do "Livro da Virtuosa Benfeitoria" (c.1431), Regente da Coroa de Portugal (1439-1448), assassinado pelos seus provincianos compatriotas portugueses em 1449 em Alfarrobeira, e cuja "Maldição da Memória" foi sempre orquestrada, a partir daí, pelos medíocres Poderes dominantes em Portugal (assim se falsificando, censurando, e silenciando, para sempre, a verdadeira História Portuguesa).
Todos os programas destas entrevistas semanais, ao longo deste mês e do próximo, estão disponíveis na página do programa "Quinta Essência" da Antena 2, para aí poderem ser ouvidos e descarregados.
A primeira foi para ar em 16.09.2017 e pode ser ouvida clicando aqui. A segunda foi emitada a 23.09.2017 e pode ser ouvida clicando aqui. A terceira das entrevistas passou na Antena 2 no passado dia 30.09.2017 e pode ser ouvida clicando aqui.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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2 comentários:
O entrevistado é brilhante mas o entrevistador é terrível! Não deixa Pinheiro Marques desenvolver um raciocínio sem o interromper. Angustiante!
Fiquei muito bem impressionada com o historiador Alfredo Pinheiro Marques. O historiador tem uma conversa tão, mas tão interessante, que, como disse outro comentador antes de mim, as constantes interrupções do entrevistador da Antena 2, João Almeida, tornam a audição verdadeiramente angustiante!
É uma pena que não se encontre à venda qualquer exemplar do livro "A maldição da memória do infante D. Pedro". Por mais que seja evidente que a História (neste caso específico, de Portugal) não está escrita, mas vai sendo escrita, continua-se a votar ao esquecimento tudo que vá contra-corrente! Já em 2019 foi editado um livro, que não é mais que a tradução dum outro, escrito em 1960 por Ernle Bradford ("Vento do Norte", Editorial Presença) sobre o infante D. Henrique! Mais um, entre tantos que já há. Porque não reeditar um livro português, escrito por um historiador português, menos antigo e sobre uma importantíssima personalidade da História portuguesa? Para todos os efeitos, o infante D. Pedro foi rei de Portugal!
Muito obrigada por esta publicação.
Manuela
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