A FigueiraSal - Associação de produtores de sal do salgado da Figueira da Foz assinala o Dia Municipal da Igualdade e convida para a presença na inauguração da exposição “As Mulheres no Salgado da Figueira da Foz – romper estereótipos”, que decorre hoje, às 11H00, no armazém de sal do Núcleo Museológico do Sal.
A FigueiraSal apresenta assim ao público em geral uma exposição fotogrática e sonora das mulheres que hoje em dia trabalham ativamente das salinas da Figueira da Foz. Pretende-se demonstrar que não são só os homens que desempenham o papel de “marnoto”, pois o salgado está em constante alteração e hoje chegam a perto de 20 mulheres a desempenhar um papel que noutros tempos era visto como masculino.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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