Hoje, apesar de tudo, em Portugal os dias menos bons são mais toleráveis...
Tal como a António Lobo Antunes, também a mim "Portas assusta. Como podia aceitar um homem sem palavra?"
Continuando a citar Lobo Antunes.
"O que me faz impressão é a mediocridade dos nossos políticos. Mas agora também é universal. O Hollande não vale um traque. O Rajoy também é um medíocre"...
"Onde é que estão tipos como o Churchill, o de Gaulle, o Willy Brandt, o Olof Palme ou o Helmut Schmidt"...
É o próprio Lobo Antunes que responde: "não existem".
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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