Pedro Passos Coelho foi reeleito presidente do PSD, ontem, sábado, com 95% dos votos.
“Foi a maior votação alcançada em qualquer eleição com candidato único”, afirmou Calvão da Silva, presidente do Conselho de Jurisdição.
Num universo de 50 291 militantes sociais-democratas, Passos Coelho foi eleito com 22 161 votos dos 23 271 votantes.
Recorde-se que a 26 de março de 2010, o ex-primeiro-ministro foi eleito pela primeira vez líder dos sociais-democratas, ao derrotar Paulo Rangel, José Pedro Aguiar-Branco e Castanheira Barros, com mais de 61% dos votos. Em 2012 e 2014, foi novamente eleito com 94,65% e 88,89% dos votos respectivamente.
A direita dos interesses — esqueçam lá isso da social-democracia, pois gente como esta nunca por lá irá passar — renovou a confiança no seu líder do momento.
A votação, mais do que expressiva, foi mesmo esmagadora.
Pudera, não havia outro candidato!..
De momento, é o que a cepa dá...
Só que o regresso ao pote não parece estar assim tão fácil e a sede aperta cada vez aperta mais.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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