De ontem para hoje, parece que acordámos noutro país.
Mas, afinal, a senhora apenas mostrou que é possível deitar fora a hipocrisia!..
Está dar-lhe muita chatice, mas a senhora sabe que vai valer a pena.
Todos sabemos, que nos últimos 40 anos "sempre foi assim"...
Contudo, para a senhora, está a ser mais difícil...
A barulheira tem sido tanta, que a senhora pediu hoje à subcomissão de ética que avalie se existe alguma incompatibilidade entre a sua contratação pela Arrow Global com os actuais e antigos cargos políticos.
A vida é assim mesmo. Aguente-se...
Confesso que estou quase a mudar de opinião.
Quem ousa usar um vestido destes, parece-me que terá muita dificuldade conseguir fazer algo tendo em vista o seu próprio favorecimento...
Obrigada, Maria Luís!
Agora, a sério: chega porra!!!!!
1 comentário:
“O spin da direita quer agora comparar Jorge Coelho com Maria Luís Albuquerque. Jorge Coelho demitiu-se em 2001 do cargo de Ministro do Equipamento Social, numa demonstração de grande dignidade na sequência do acidente em Entre-os-Rios (em que não teve nenhuma responsabilidade). Começou a trabalhar na Mota-Engil 7 - sete - anos depois, em 2008, renunciando ao cargo de membro do Conselho de Estado. Maria Luís Albuquerque mantém-se como deputada e ingressa numa empresa que lucrou com a dívida portuguesa e com o BANIF (até ver) menos de 4 meses depois de ter deixado a pasta que tutelava, entre outras coisas, a relação com essa mesma empresa.” – autor Tiago Barbosa Ribeiro.
Um amigo, enviou-me por mail, este texto.
Não faço ideia quem seja este sr Tiago, mas gostei mesmo deste comentário, caramba. Ele desmonta bem a «coisa»
Digo eu que, por outro lado, podemos também achar que a nossa ex ministra de estado e das finanças, cargo que não é pouco em termos de autoridade e conhecimentos não almeja mais que uma empresa de cobrança de dívidas.
Como tanto gosta de lembrar o Prof. João César das Neves, autoridade tão querida ao sector ideológico em que se situa a Drª Maria Luís, "não há almoços de graça", e porque nesta contratação não pode deixar de ficar no ar, por conseguinte, a percepção de que o desempenho governativo de quem tinha por dever zelar pelos interesses do seu país terá deste modo sido de particular agrado a quem tinha interesse precisamente no contrário. Não estou com isto de modo algum a implicar que Maria Luís Albuquerque teria, no exercício das suas funções, tomado quaisquer decisões concretas na antecipação de um qualquer benefício ulterior desta natureza.
Mas que há nesta situação um evidente conflito de interesses, e que esse conflito suscita a dúvida legítima sobre a bondade e a isenção da política anteriormente seguida por Maria Luís no Governo, não deixa de parecer…
“Os idiotas, de modo geral, não fazem um mal por aí além, mas, se detêm poder e chegam a ser felizes em demasia podem tornar-se perigosos. É que um idiota, ainda por cima feliz, ainda por cima como poder, é, quase sempre, um perigo.” - Alexandre O’Neill
E agora, até mais logo, que é preciso alguém que trabalhe para pagar o ordenado da Drª Albuquerque.
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