Numa postagem OUTRA MARGEM de 12 do corrente pode ler-se o seguinte: O Chega, espera pela "sorte grande" (depois da "ejaculação precoce", ao Chega resta-lhe o quê?. "Vejamos: para o governo não vai, acordo parlamentar não vejo como. Festeja o quê? Ah, sim, tem uma bancada gigante, tem. E quadros? E políticas que não andem ao sabor da espuma dos dias e do ressentimento? Apesar dos 48 deputados obtidos na eleição de domingo, ao Chega resta-lhe sonhar que a legislatura dure muito pouco e possa culpar os outros do que não fizeram pela maioria estável de direita"...).
A realidade, porém, move-se. Como sublinha Filipe Tourais na sua página do facebook o "PSD não fica por aqui. Terá que decidir qual dos dois, PS ou Chega, será o inimigo e qual dos dois será o adversário. São lógicas completamente distintas. O adversário é para ir vencendo no jogo das diferenças ao longo do tempo. O inimigo é para aniquilar o mais rapidamente possível. Tivemos disto muito recentemente. O PS esmagou os inimigos PCP e Bloco em 2021 após o chumbo do Orçamento e poupou o adversário PSD, que também o chumbou.
Teremos notícias muito brevemente sobre qual será a escolha do inimigo e do adversário do PSD na eleição dos vice-presidentes da AR. O Chega voltará a tentar eleger o seu pela primeira vez. O PSD não poderá disfarçar. Se votar a favor e garantir a eleição de um fascista para a vice-presidência da casa da democracia, o Chega será o adversário. Se votar contra e não o permitir, o Chega será o inimigo. Ambas as escolhas terão o seu preço e comportam riscos e dificuldades garantidas."
A escolha está feita: de acordo com o jornal ECO, a Aliança Democrática (AD) e a Iniciativa Liberal (IL) votarão a favor do nome indicado pelo Chega e, por isso, o voto contra do PS não será suficiente para o chumbo.
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