Quase todos pensam que a felicidade passa por termos a vida com que sempre sonhámos: a casa, o carro, a profissão, uma companhia...
Por causa disto, quase todos aceitam entrar num ritmo de vida alucinante que os impede, muitas vezes, de apreciar os verdadeiros e simples momentos de alegria que surgem no dia-a-dia.
Quando dão por eles, estão sufocados, tristes, isolados.
E a felicidade teima em não chegar!..
Citando Henry Drummond.
"Na busca da felicidade, meio mundo anda no caminho errado. Pensam que consiste em possuir e adquirir, e em ser servido pelos outros. A felicidade, realmente, está em dar e servir os outros."
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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