António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quinta-feira, 20 de julho de 2017
Estamos "feitos ao bife": ainda não é desta que isto tem amanho...
Quem, hoje em dia, na Figueira, tem a certeza absoluta de uma decisão?
Vivemos um momento em que não há não há certezas de nada.
Na Figueira, o que hoje é dado como líquido, amanhã não passa de uma esperança desfeita.
Quem sabe que rumo tomar? Que projectos seguros se podem fazer?
Sinto-me assim como que isolado, numa cidade onde a competição e a troca de ideias deveria estar ao rubro!..
Mas, no fundo, não se passa nada...
É tudo déjà vu...
Bom dia.
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