Alfredo Pinheiro Marques, historiador, numa entrevista ao jornal AS BEIRAS, que pode ser ouvida na íntegra, hoje, pelas 21H00, na Foz do Mondego Rádio (99.1FM), e vista na Figueira TV.
Fale-nos do museu que pretende criar.
A ideia de criar um museu do mar na Figueira da Foz é obrigatória. De facto, é um pouco espantoso que possa não existir, porque já todas as cidades têm um museu do mar.
A cidade já tem um núcleo museológico do mar.
Estamos a falar de um museu. Esse núcleo correspondeu a uma tentativa da câmara para fazer alguma coisa nessa área: é aquilo que foi possível fazer. Agora, qualquer pessoa compreende que uma cidade como a Figueira da Foz, com a herança marítima que tem, não ter ainda um museu e ter uma pequena instalação dessas, é algo um pouco embaraçoso. (…) A parceria que vai ter de ser criada é vasta e vai incluir a autarquia, o CEMAR e outras entidades que vão apoiar, nomeadamente a Marinha, que é a entidade mais signifi cativa, que pode fazer a diferença.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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