"Equipamentos públicos", uma crónica do Engº. Daniel Santos
"Um dos dramas do urbanismo é o facto da decisão de edificar afectar o território e os habitantes de forma irreversível durante gerações, razão pela qual deve ser tomada de forma ponderada.
Esta conclusão é válida para a construção privada e, por maioria de razão, quando se trata de construir novos equipamentos públicos, levando em conta as projecções demográficas, as necessidades das populações ou, como como diz a lei de bases da política pública de solos, ordenamento e do urbanismo, assegurando a igualdade de oportunidades dos cidadãos.
A falta de visão estratégica, no que à distribuição territorial dos equipamentos de saúde concelhios respeita, foi a responsável pelos recentes episódios ocorridos com os postos de saúde de São Pedro e Marinha das Ondas, cujo desenvolvimento deixa vários problemas por resolver.
O Plano Estratégico de 2014 refere: “… o aumento da população idosa, apresentado pelo concelho em 2011, reflecte a necessidade de definir políticas activas, nomeadamente na área social, com principal enfoque para o grupo da população idosa.
A perda de mobilidade e a diminuição aos espaços do quotidiano tornam esta população mais vulnerável, na medida em que o isolamento promove a diminuição do contacto social, para além da perda de acesso a um conjunto de serviços fundamentais (com particular atenção para os serviços de saúde)”.
Identificado o problema, qual o caminho a seguir?"
Nota de rodapé.
É sempre tempo para pormos em causa o que até aqui fizemos.
É sempre tempo para fazer o balanço.
É sempre tempo de ponderar, para perceber como chegámos aqui.
É sempre tempo de arrependimentos.
É sempre tempo de olhar a vida de frente...
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