Uns, riem-se...
(O que fazem os nervos... Mas, há-de passar...)
Outros, fazem de conta...
(No
fundo, tentam ignorar situações, fazer de conta que as coisas não
aconteceram. Porém, os problemas apenas são adiados... E até vão piorar...)
Outros,
dizem a verdade.
("A
minha forma de brincar é dizer a verdade. É a brincadeira mais
engraçada do mundo.
A
democracia, muitas vezes. significa o poder nas mãos de uma maioria
incompetente."
George
Bernard Shaw)
Outros,
não dão por nada...
("De que
serve a liberdade, quando os livres têm que viver entre os
não-livres?"
Bertolt
Brecht).
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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