Bem alertei, em devido tempo, que “para os militantes do PSD/ Figueira estava na hora de pagar as quotas...”
Parece que estava a adivinhar...
“Vários elementos da lista de Teo Cavaco à Concelhia do PSD não têm as quotas em dia. Logo, não podem candidatar-se, nem votar.”
Segundo o DIÁRIO AS BEIRAS, o candidato explicou que os militantes em causa (10!..) não regularizaram a sua situação “por razões logísticas” e “não foi por razões políticas”.
Alguns deles, “não conseguiram provar que as pagaram”. Nestes casos, afiançou Teo Cavaco, o partido já “validou o pagamento da cota, através de um aditamento ao caderno eleitoral, e os seus nomes farão parte do próximo caderno eleitoral”. Noutros casos, porém, admitiu o candidato a presidente da Concelhia da Figueira da Foz do PSD, “não pagaram as quotas
porque pensavam que estavam pagas”.
Esta situação obrigou o candidato a refazer a lista.
Além de Teo Cavaco, concorre também ao cargo de presidente da Concelhia figueirense “laranja” Manuel Domingues.
As eleições internas do PSD local realizam-se no próximo sábado.
O que ficou escrito acima, é suficientemente esclarecedor para dispensar comentários de maior.
O maior comentário que se pode fazer, aliás, é sobre a banalidade destes fenómenos e ainda dizer que se o exemplo deveria, em princípio, vir de cima, cai pela base qualquer argumentação a propósito de legitimidade democrática que permite aos partidos políticos do chamado "arco do poder", comportarem-se, ano após ano, deste modo vergonhoso.
De resto, não faltará quem, ao ler isto, diga já que este arrazoado é populista e sendo contra os partidos, apologista de regimes sem partidos.
Escusado será dizer a esses que o descrédito das instituições democráticas também passa muito por estes casos e que nem sequer se está a falar de financiamento ilegal - apenas de quotas não pagas por militantes e do desprezo pelas regras que a si mesmos se impuseram.
De militância, nem vale a pena falar...
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