Questionado por Lídio Lopes, da bancada PSD na Assembleia Municipal, ontem , João Ataíde explicou que existe apenas um “draft”, com os possíveis cenários- a extinção de todas ou apenas de algumas empresas municipais ou a fusão numa superestrutura.
Deixou cair no entanto, segundo As Beiras, que a decisão deverá mesmo recair na fusão, “porque o passivo das empresas- 30 milhões de euros- não pode ser transmitido para a câmara e torna de todo insustentável a gestão da autarquia”.
Tudo leva a crer, por conseguinte, que surgirá uma única empresa - Figueira Urbis - focada na reabilitação e requalificação do património imobiliário.
Estamos a evoluir!...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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