Dário Acúrcio, presidente da junta do Bom Sucesso, admite não concluir o mandato...
Segundo o Diário de Coimbra, Dário Acúrcio diz que iniciou o mandato «motivado», mas com tantas «angústias, incertezas e frustração», pensa «que anda a enganar a população do Bom Sucesso».
Admitiu, por isso, que o actual executivo da junta (composto também por um elemento do movimento Figueira 100% e outro do PS), «continuará, mas possivelmente sem ele»...
Confesso que fiquei admirado por ainda haver um político sem apego ao Poder!...
Mas, permita-me a opinião: pense melhor Dário Acúrcio, estamos à rasca, mas vai-se vivendo!..
E o presidente João Ataíde até partilha das mesmas preocupações e sofre do mesmo mal.
Faça como outros que conheço: oriente-se...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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