Os exemplos são mais que muitos. Como, por exemplo, este e este...
Enfim!..
Por estas e por outras é que a Cova-Gala, tirando o betão, continua um atraso de vida: não tem vida cultural, social, desportiva nem onde pensar e discutir estas questões cruciais para o desenvolvimento harmonioso e planeado da Aldeia.
O que vale é que há limitação de mandatos e o actual presidente da junta, no poder quase há 20 anos, não se pode recandidatar.
Ainda bem, porque voltar a pôr na junta de freguesia quem se limitou a tentar "colar" acriticamente aos diversos interesses instalados no concelho (desde Aguiar de Carvalho, passando por Santana Lopes, Duarte Silva e Ataíde das Neves), que nem um programa a sério para a Cova-Gala apresentou alguma vez a eleições, já era demais!..
Nem que seja só por isso, já vejo as próximas eleições autárquicas com outros olhos.
Precisa-se de projectos políticos, coerentes e exequíveis, como de pão para a boca nesta terra!..
Por onde têm andado os meus Amigos da actual oposição que ninguém tem dado por eles!...
Está na hora de acordarem para a vida...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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