"Ao longo desta campanha eleitoral vi a esperança brilhar nos olhos de um povo sofrido, em decorrência da destruição de políticas públicas que promoviam a cidadania, os direitos essenciais, a saúde e a educação. Vi o sonho de uma Pátria generosa, que ofereça oportunidades a seus filhos e filhas, em que a solidariedade ativa seja mais forte que o individualismo cego (...) Nenhuma nação se ergueu nem poderá se erguer sobre a miséria de seu povo. Os direitos e interesses da população, o fortalecimento da democracia e a retomada da soberania nacional serão os pilares de nosso governo (...) A liberdade que sempre defendemos é a de viver com dignidade, com pleno direito de expressão, manifestação e organização. A liberdade que eles pregam é a de oprimir o vulnerável, massacrar o oponente e impor a lei do mais forte acima das leis da civilização. O nome disso é barbárie."
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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1 comentário:
Nao sei se repararam, mas teve um convidado VIP que se fez presente. Já pensaram? O "nosso" JOSE SOCRATES.
Curioso que o Maduro nao compareceu apesar de saber que a sua entrada no Brasil já estava autorizada.
José Socrates, o Agostinho escreve que o Marcelo já lançou o Passos Coelho e o Barroso para candidatos à Presidencia, será que o engenheiro vai ser lancado pelo Lula? Até porque a Dilma já lhe tinha acenado lá atras com um tacho, representante do Merco Sul na Europa, lembram? Ele nao aceitou porque tinha uma farmaceutica que dava mais.
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