O Figueira Beach Rugby, na sua 8ª. edição, tem lugar este fim de semana na Figueira da Foz.
Hoje e amanhã chegam as equipas para um fim de semana de râguebi de praia.
Este ano são 56 equipas, num total de quase 900 participantes, que “já começam hoje a chegar e só vão na segunda ou terça-feira embora”. Até lá “ficam todas alojadas na Figueira da Foz”, conta ao DIÁRIO AS BEIRAS Rui Loureiro, da organização. O responsável explica que “o objetivo é que as equipas venham e queiram voltar”. “Estamos incluídos num circuito europeu onde figuram cidades como Marselha, Barcelona, e onde o normal é que estes eventos decorram nas grandes metrópoles”, refere. Mas a Figueira tem alguns trunfos na manga para fazer a diferença: “O que diferencia o nosso evento é a construção de uma experiência que oferecemos aos participantes. A partir do momento em que põem o pé na figueira estamos a oferecer-lhes vários momentos de lazer”.
"Começa com um cocktail de boas vindas às equipas amanhã.
No sábado há uma sunset party ainda com os jogos a decorrer, para que os jogadores entrem logo num clima de confraternização e partilha. Segue-se o jantar oficial do torneio no Hotel Mercure e a festa oficial na Casa Havanesa, que depois se prolonga pelo picadeiro.
E, finalmente, no domingo, volta a haver uma sunset party”, explica Rui Loureiro. São este tipo de experiências que “fazem com que as equipas confraternizem e tenham uma experiência social muito forte, que os marca, e faz com que o evento vá crescendo ano após ano”.
À parte do torneio sénior, há “cerca de 200 participantes do Torneio Juvenil”, para jovens “sub-10, sub12 e sub-14”, neste caso “equipas exclusivamente nacionais”.
O evento tem, este ano, também uma veia solidária acentuada, com a doação de 50 cêntimos por cada ensaio marcado no evento. “Perante a tragédia que aconteceu e que vai acontecendo, achámos que tínhamos de ajudar”, explica Rui Loureiro. Um valor “completamente suportado pela organização”.
Nota de rodapé.
Considerando, que "a Lei de Bases da Actividade Física e do Desporto, Lei nº 5/2007, de 16 de Janeiro, define como princiípios fundamentais o da universalidade e da igualdade (Artigo 2º.) nos seguintes termos: todos têm direito à actividade física e desportiva, independentemente da sua ascendência, sexo, raça, raça, etnia, língua, território de origem, religião, convicções poliíticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual; e ainda que: A actividade física e o desporto devem contribuir para a promoação de uma situação equilibrada e não discrminatória entre homens e mulheres".
Pergunto a quem de direito (evidentemente, ao presidente da Câmara).
1. Existe Carta Desportiva da Cidade da Figueira da Foz? Se existe, o que eu sinceramente desconheço, define, como instrumento estratégico que deveria ser para o desenvolvimento desportivo sustentado do Munícipio, os conteúdos?
2. O programa da Câmara Municipal da Figuiera da Foz (se é que ele existe?) para a área desportiva considera como prioritário desenvolver a prática desportiva entre a população?
(infanto-juvenil, em particular os que frequentam os jardins de infância e o ensino básico, a terceira idade, as mulheres e os portadores de de deficiência).
Dado o conceito e os elogios dados à excelência do destino desportivo que é a Figueira da Foz, cidade que tem um estádio municipal completamente degradado, não tem uma piscina municipal, não tem um pavilhão municipal, não tem uma pista de atletismo, as questões que levanto nesta postagem, para quem manda na Figueira, não devem passar de devaneios de um tolo...
Esta vida e autarca é um jogo viciado!.. O mundo que os rodeia é estranho.. Fecham-se na sua concha. Tudo o resto deixa de existir! Agem como avestruzes, que enterram a cabeça na areia pensando que o resto não existe e que assim estão protegidos.
Já agora: não há problema nenhum em passar por tolo..
Importante, é que o que se está a fazer seja inteligente...
2 comentários:
As possíveis respostas:
a) Penso que se começou mas não neste mandato. Resposta objectiva: nunca houve (e continua a não haver) qualquer política desportiva concelhia.
b) Resposta ao último parágrafo.
1) Tem. Está no estado em que está: encerrado a tudo e a todos. Respondo à pista de atletismo: devia estar integrada no estádio, como houve há uns anos a pista de cinza. Não seria necessário uma pista de atletismo de 8 pistas. Bastavam 3 ou 4 e espaços para as outras disciplinas técnicas do atletismo (que também já houve). A solução parece-me simples, colocando o Municipal ao serviço da população(como também já foi).
2) Tem: piscina de mar, piscina do parque municipal de campismo, piscina das Alhadas, piscina do Paião e diversas piscinas espalhadas pelo concelho. Piscina de Mar: desde que a Câmara tomou posse da mesma, é notícia anualmente por razões pouco abonatórias. Além disso, não tem nada a ver com a saudosa foi. Piscina do Parque Campismo foi toda remodelada e está completamente diferente do que era. Todas as outras são relativamente recentes. A solução, em minha opinião, passa por apoiar a (re)construção da nova Piscina do Clube que tem natação no concelho.
3) Tem o pavilhão do Paião. É anexo à escola mas é camarário. Todos os restantes ou são escolares ou de clubes desportivos. Só na zona urbana e num raio relativamente curto, conto o pavilhão do Ginásio, dos Caras Direitas, das escolas Joaquim de Carvalho, João de Barros, Cristina Torres, Infante D. Pedro,.. ginásio da Bernardino Machado, é necessário outro pavilhão e municipal? O que me intriga é:a) eu sei que o pavilhão da escola Joaquim de Carvalho mudou de dono mas porque não abre as portas à população como sempre abriu? Não é pertença de uma entidade pública? b) A Câmara não pode estabelecer protocolos com as instituições desportivas que têm pavilhões para, por exemplo, no período da manhã serem ocupados por outras camadas da população que não as secções desportivas dos Clubes?
4) Pista de Atletismo. Respondi anteriormente. Construíram uma de 300 metros na praia. Penso que não era permitido construir uma maior.
Se alguém for escarafunchar bem talvez ainda descubram que o Pavilhão da Joaquim de Carvalho foi construído em terrenos camarário com a obrigatoriedade de cedência às atividades das populações. Ora mandem lá escarafunchar nos arquivos da época e talvez encontrem uma pedra de valor. Em vez de ser do Estado é da Câmara Municipal...
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