A menos de 4 meses do dia das eleições autárquicas, que vão definir o destino da Figueira e do seu concelho, nos próximos 4 anos, quem é o melhor candidato, dos já apresentados, à gestão da Câmara Municipal da Figueira da Foz?
O melhor candidato à Câmara Municipal da Figueira da Foz, não sei.
Todavia, o pior sei: chama-se João Albino Rainho Ataíde das Neves.
A minha opinião assenta no seguinte: depois de cerca de 8 anos no poder a desorganização dos serviços camarários é visível a olho nu, tal como a falta de democracia e de competência. Por outro lado, existem falhas de seriedade, respeito, dignidade, eficiência, transparência e profissionalismo na equipa que o rodeia.
Por sua vez, a equipa política de personalidades que anda por perto, em vez dos interesses da Figueira e dos seu Povo, está mais mais preocupada em defender os seus interesses pessoais e de grupo.
As obras municipais e os projectos de construção de obra e combate ao subdesenvolvimento do concelho, têm sido executados ao sabor dos calendários eleitorais.
Os impostos municipais, nomeadamente o IMI, têm tornado um suplício, aos mais carenciados, viver no concelho da Figueira da Foz.
Os grandes interesses, nomeadamente, a exploração do negócio da rede de distribuição de água, tem sido um fartar vilanagem.
Cada um que veja o que paga em taxas e taxinhas ao fim do mês, comparativamente com o real consumo do precioso líquido.
É claro que deveria ter início uma forte vaga de fundo, para se poder obter um resultado que permita alterar as maiorias obtidas por este candidato nas eleições autárquicas de 2009 e 2013.
Mas, isso compete aos Partidos.
Por mim, tenho feito o que posso. E quem faz o que pode, a mais não é obrigado.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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