António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
domingo, 28 de dezembro de 2014
Caminhadas matinais
Todas as manhãs ele vai andar, para perder peso e tristezas.
Em relação ao primeiro objectivo tem boas hipóteses de averbar uma vitória.
Manhã cedo, vai ao Cabedelo pela beira mar e volta para trás.
É quando a Aldeia, ainda um pouco langorosa, começa a receber os primeiros raios de sol.
E assim começa ele o dia, todos os dias: entre o mar e a luz do mar.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário