O coordenador da Comissão Política social-democrata afirmou ontem, que o PSD está "tranquilo" quanto à situação do ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares e mantém "total confiança" em Miguel Relvas e em todo o Governo.
Nada de novo, estamos em Portugal…
Estamos, portanto, perante uma situação normal.
Numa democracia mais evoluída, nenhum membro de Governo teria resistido a uma onda de críticas tão grande e com uma acusação tão grave, sobretudo depois de a confirmar com um pedido de desculpas.
Em Portugal, porém, ninguém se demite de nada por mais erros que cometa.
Temos uma classe política muito fraca e sem dignidade, que não conquista o poder... Assalta-o, numa primeira fase, e depois sequestra-o.
E as consequências são estas.
Relvas se não quiser sair - e não quer - ninguém o vai tirar…
O primeiro-ministro, nem pensar, pois não manda nada e em nada…
A cúpula deste Governo emana de uma entidade difusa de poderes e interesses...
Passos Coelho, talvez o elo mais mais fraco, não conta para nada.
Neste contexto, o normal é Passos e o PSD fazerem o óbvio: defender Relvas!
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
2 comentários:
O óbvio, e por mais que o sr. relvas tente escamutear é que o dito espião tinha acesso ao telemóvel do sr. relvas e antes que acontecesse alguma coisa como veio a acontecer o sr. relvas nunca impediu o dito espião de aceder ao seu telemóvel. Não sei porque andam a debater se foi climping, se foi a lista mas não teve efeitos , se a data do convite foi antes da mensagem que a srªa não servia para o caso. Com tanto incómodos provocados por um espião a que o sr. relvas não dava importância como se compreende que ele tenha tido acesso ao telemóvel do sr. relvas durante tanto tempo?
É óbvio, não é?
O óbvio, e por mais que o sr. relvas tente escamutear é que o dito espião tinha acesso ao telemóvel do sr. relvas e antes que acontecesse alguma coisa como veio a acontecer o sr. relvas nunca impediu o dito espião de aceder ao seu telemóvel. Não sei porque andam a debater se foi climping, se foi a lista mas não teve efeitos , se a data do convite foi antes da mensagem que a srªa não servia para o caso. Com tanto incómodos provocados por um espião a que o sr. relvas não dava importância como se compreende que ele tenha tido acesso ao telemóvel do sr. relvas durante tanto tempo?
É óbvio, não é?
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