Sobre o coreto, não desconheço o óbvio…
E o óbvio é simples: não existem 200 ou 300 mil euros disponíveis para gastar num coreto, porque a Câmara da Figueira está financeiramente exaurida...
Portanto, a piada de João Ataide (“Bem, onde é que o senhor quer que eu meta o coreto, diga-me lá?”), como resposta a um cidadão figueirense que, frontalemnte, o questionou sobre o coreto, foi só uma piada...
Mas, isso são águas passadas…
Hoje, é só mesmo para recordar o coreto da minha cidade, já que a minha Aldeia nunca teve um coreto.
E era tão bonito e funcional o coreto do jardim da minha cidade!..
Tanta música que lá ouvi!
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
4 comentários:
Só que agora a música é outra e os músicos também!...
Será que S.Pedro não estará interessado na obra de arte?
Não tem a câmara disponibilidade para o transportar e com a colaboração da malta da terra,montá-lo por exemplo no jardim da antiga doca junto do portinho?
Pelo menos substituía o mono de cimento que lá está montado e até daria outra vista ao local.
Sim,sim agora a musica é outra, mas a ideia do JOSÉ até que não é má de todo, mas talvez no jardim ao lado da junta de freguesia.
Devem estar guardar o projectopara as próximas eleições para jogar com a promessa de devolver o coreto aos Figueirenses.
não compreendo o que é os iam figueirenses iam
ganhar em ter o coreto. quando já existe um espaço no jardim onde se pode efectuar o mesmo tipo de espectáculos. não acredito que a população tenha votado no ataíde com a intenção de colocar o coreto no jardim.
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