“A parceria do Paço de Maiorca é uma trapalhada. Acho que todos os figueirenses percebem que uma sociedade onde a câmara, através da Figueira Grande Turismo, tem a minoria do capital e o Grupo Quinta das Lágrimas tem a maioria mas quem fica com os principais encargos é o sócio minoritário não é um bom negócio. Poder-se-á ter que rever o contrato.”
Nota:
Esta entrevista, cuja síntese pode ser lida nas BEIRAS, pode ser ouvida na íntegra no programa “Clube Privado” da Foz do Mondego Rádio (99.1FM), às 19H00 de sexta e de sábado e às 22H00 de domingo.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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