... apesar da oposição pensar e dizer o contrário,
há obras, há actividade na cidade...
Na apresentação do relatório sobre a situação financeira da autarquia, no que se refere ao 1.º semestre deste ano, enquanto a oposição considera que se “caminha para a ruína em termos financeiros”, o presidente admite que não é fácil a resolução da situação, “mas existe um estudo que poderá vir a apontar alguma solução”.
Entretanto, “as freguesias não recebem o que deveriam, a câmara não faz o que devia”. Segundo o PS, dos 76 milhões orçamentados “estão neste momento executados 18 milhões em termos de receitas e em despesas, 17 milhões”.
António Tavares considera mesmo que se caminha “para uma situação insustentável”.
Não seja tão pessimista senhor vereador: segundo o senhor eng. Duarte Silva, “existe um estudo que poderá vir a apontar alguma solução”.
Isto, é para ir de delírio em delírio até ao delírio final... Em 2009 é capaz de ser assim!...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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