Via Diário as Beiras
terça-feira, 20 de agosto de 2024
Em Agosto, o figueirense é um cliente estranho
Em outubro, Hugo Brito rodará a chave para trancar a porta pela última vez e a culpa é da matemática. A multiplicação dos custos, aliada à soma das despesas, com a subtração de clientes ditou a decisão do chef. “Os últimos oito meses foram, comparativamente com todos os anos anteriores, os piores. Houve uma quebra brutal na procura. Junho e julho foram trágicos para toda a gente. Pensei que pudesse ser só em Lisboa, mas tenho falado com pessoas de outros sítios e ninguém tem boas histórias para contar na restauração”, explica.»
segunda-feira, 19 de agosto de 2024
Num ano, mais que duplicaram os municípios nacionais a aplicar a taxa turística
Apesar das críticas, que se intensificaram com a recente decisão da Câmara de Lisboa de duplicar a sua taxa turística de dois euros para quatro euros por noite, a entrar em vigor em Setembro, este parece ser mesmo um movimento imparável.
«Está-se a banalizar este tributo, que está ligado, em grande parte das vezes, a uma forma fácil de tentar fazer dinheiro. Não faz sentido a sua aplicação em alguns sítios que, nitidamente, não sofrem de uma grande carga turística», diz ao PÚBLICO Cristina Siza Vieira, vice-presidente da Associação de Hotelaria de Portugal (AHP), citando os casos recentes de criação da taxa em Amarante, Vila do Conde e Loures. «É um instrumento que tem de ser usado com moderação.»"
Silêncios tão ruidosos como as bombas que destroem universidades
"Esta ruína é o que sobra da principal universidade de Gaza, arrasada pelo colonialismo sionista, no quadro de um metódico processo de eliminação de uma nação. Já não resta qualquer universidade, já não há escolas.
Algarve
Saudações...
O varredor da rua era uma varredora. Moldava. "Isso é uma guerra perdida, por mais que limpe está sempre sujo", lanço, depois do "bom-dia". "O que é que o senhor quer? Alguém tem de fazer isto...".
O caixa do supermercado era brasileiro. "Até que horas ficas aqui?", pergunto. "Até às 9 da noite". "Depois vais beber uns copos para limpar a cabeça...". "Depois vou para casa, que tenho a cabeça em água e ainda ficamos cá mais uma hora a repor".
Chego à varanda com um livro numa mão e uma mini na outra ao mesmo tempo que descia o elevador de transporte dos pintores que fazem as obras no condomínio. "Querem uma?", pergunto. "Se faz favor. Ele não, que é muçulmano". "Fica com esta que eu vou buscar outra para mim. São de onde?". "Eu sou da Guiné, ele é do Senegal". "Obrigado, chefe". "Não sou chefe de coisa nenhuma, amanhã à mesma hora".
No restaurante, "Então, oh C, como é que está coisa este ano?". "Está mau...". "Como assim "está mau..." se isto é gente por todo o lado?". "Está mau, tivemos de reduzir um turno, não temos empregados e dos candidatos não aparece ninguém que fale português".
E assim, por causa destes perigosos bandidos que roubam empregos aos naturais, os verdadeiros algarvios, os descendentes daqueles que vieram por aí abaixo atrás de D. Afonso III enxotar o Califado Almôada para a margem sul do Mediterrâneo, não os outros, os descendentes dos marroquinos, argelinos, e outros talibãs que tais, foram a correr votar no partido da taberna, que há-de obrigar os "empresários" a pagar ordenados decentes aos indígenas e meter estes manhosos, ocupadores de território e substituidores de população, na ordem. Amém.»
O peso da imagem
Recepcionista?, credo!.. Gestor de Clientes, se faz favor...
"Muitas vezes ouve-se que há falta de mão-de-obra no turismo. Mas o problema parece não ser bem esse. Portugal tem bastantes cursos na área do turismo nos vários níveis de ensino, mas o sector não atrai trabalhadores. Os salários são baixos, os horários são difíceis de conciliar com a vida privada e as perspectivas de carreira são quase inexistentes. Carlos Costa, que estudou o tema, fala, por exemplo, na necessidade de se mudar o nome das funções praticadas no sector. Um recepcionista é um gestor de clientes e esta classificação poderia tornar o cargo mais aliciante. Pode parecer um pormenor, mas sabemos neste e noutros sectores o peso que a imagem tem."
"Sal do Mondego" está novamente a navegar
foto Pedro Agostinho Cruz |
Há 23 anos, porém, mais precisamente a 5 de Agosto de 2001, um batel de sal voltou a navegar no Mondego. Tal acontecimento ficou a dever-se à parceria “Sal do Mondego”, que foi a entidade responsável pela construção duma réplica de um barco de sal. Faziam parte desta parceria as seguintes Instituições: Assembleia Figueirense, Associação Comercial e Industrial, Ginásio Clube Figueirense, Misericórdia da Figueira e as Juntas de Freguesia de São Julião, Alqueidão, Vila Verde, São Pedro, Lavos e Maiorca.
A viagem inaugural deste barco, foi uma iniciativa da Empresa Vidreira do Mondego, que organizou um passeio fluvial à Festa da Nossa Senhora da Saúde, em Reveles, uma festa, aliás, que diz muito a diversas gerações de homens do mar da Freguesia de S. Pedro. Nesse já longínquo primeiro domingo de 5 Agosto de 2001, a parceria gestora e proprietária do batel viu mais uma entidade aderir à iniciativa: a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários.
domingo, 18 de agosto de 2024
“FICA COM DEUS!”
Por Soares Novais. Para ler, clicar aqui.
Coimbra e Minho saem do ranking das 500 melhores universidades do mundo
"As universidades aumentaram o número de alunos, embora o entusiasmo pelo ensino tenha diminuído (de 2020 a 2023), com menos alunos interessados pelas aulas (abandono no ensino superior). Pode-se argumentar que o período da covid-19 desmotivou os estudantes. A saúde mental perturbou os jovens, com ansiedades e depressões, e também com aprendizagens perdidas. Os jovens querem ter o controlo sobre as suas vidas e sobre a educação, mas falta-lhes a motivação, embora se sintam como trabalhadores submissos, que aceitam as desigualdades e injustiças com grande naturalidade. A educação referente ao ensino superior tem sofrido muitas alterações (há pouca escolha). O sistema educacional enfrentou no ano lectivo passado poucas escolhas ou controlo sobre a sua vida, e por isso os alunos se sentem desmotivados. Há que criar agentes de mudança, saudáveis e com garra para a inovação. E a intervenção deve ser não só dos estudantes, mas também dos professores. As universidades devem renovar-se e atrair novos estudantes a participar activamente nas aprendizagens e nas associações de estudantes, discutindo com os reitores e directores as suas sugestões de mudanças. A procura de novos cursos (úteis para as empresas) devem ser discutidos de molde a torná-los mais interventores na sociedade. Os jovens atravessam o desejo de ter mais controlo sobre a educação e a realização pessoal, avançando com mais ajudas. A intervenção dos estudantes deve alargar-se à construção de livros para todas as disciplinas, pois essa é uma necessidade para aumentar a participação e a discussão dos estudantes. E o maior controlo sobre a educação deve preocupar-nos com a falta de empregos."
sábado, 17 de agosto de 2024
sexta-feira, 16 de agosto de 2024
Paulo Soares, árbitro assistente internacional filiado na Associação de Futebol de Coimbra, terminou a carreira
Paulo Soares terminou carreira de árbitro aos 47 anos apitando três jogos no Europeu2024. O primeiro jogo que apitou tinha sido no Campo do Cova-Gala |
Era o único árbitro de elite filiado na Associação de Futebol de Coimbra.
Ainda na época passada, a equipa de arbitragem da qual fazia parte Paulo Soares teve também a responsabilidade de apitar a final da Liga Conferência, a terceira competição de clubes mais importante da UEFA, em Atenas, entre os gregos do Olympiacos e os italianos da Fiorentina.
Deu uma grande entrevista ao jornalista Paulo Marques do Diário as Beiras do revela onde foi o seu primeiro jogo.
A pensar no futuro: os reformados são sempre um bom alvo eleitoral...
"Luís Montenegro quer continuar a reconciliar-se com os pensionistas e a Função Pública. A pensar, obviamente, em eleições que venham a realizar-se a médio prazo. Na rentrée do Pontal fez um discurso interessante, para o centrão e para grandes grupos eleitorais.
Não se alongou nas condições do diálogo político para viabilizar o Orçamento do Estado, não era o lugar nem o momento, mas apresentou-se como um campeão do diálogo social. As medidas aprovadas com professores, polícias, oficiais de justiça e guardas prisionais dirigiram-lhe o discurso para a Função Pública e para construção da tese de que não governa para o curto prazo. Está, defendeu, a governar de forma “estratégica e estrutural” para as próximas décadas e, por isso, quer um apoio eleitoral reforçado. Seja assim ou não, o líder do PSD apresentou medidas ‘à Costa’. Sacudiu as críticas sobre a Saúde e não podendo apresentar-se como um mãos largas, fez contas possibilistas, tanto no passe da CP como nas vagas dos cursos de Medicina, mas sobretudo no cheque avulso para as pensões mais baixas."
No Pontal, o primeiro-ministro acabou a anunciar que iria “pagar em Outubro um suplemento extraordinário aos pensionistas que têm mais baixas pensões. Esse suplemento será de 200 euros até 509,26”. “Daí a 1018,52 suplemento de 150 euros. E a quem tiver entre 1018,52 e 1527,78 será paga verba no valor de 100 euros”, explicou Montenegro.