Anabela Tabuaçó começou por esclarecer que, a pedido do presidente da Câmara, falou com a jornalista autora da reportagem.
“Liguei à senhora jornalista logo de seguida e disponibilizei-me para a receber no meu gabinete”, explicou.
A vice-presidente da Figueira da Foz disse que não queria mostrar o rosto nem ser filmada, mas que estava disponível para esclarecer a jornalista. Pedro Santana Lopes defendeu esta posição e clarificou que “quando se falamos num caso que não nos respeita, depois a peça fica sempre com a nossa cara”.
“Nós temos ordens do tribunal, inquérito do Ministério Público [MP] arquivado. Nós não podemos contrariar o tribunal”, explicou.
O autarca explicou que o Ministério Público considerou que não detectou nenhuma ilegalidade.
“Todas as entidades que foram lá deram razões àquele senhor”, acrescentou.
Na íntegra, a reportagem do Repórter Sábado sobre o empresário da construção civil da Figueira da Foz acusado de apropriar terrenos públicos e destruir património, pode ser vista aqui.
Só não percebi um pormenor: a senhora vereadora não quis "mostrar o rosto" na reportagem da NOW.
Ontem, porém, no mesmo canal NOW, para um vasto auditório, mostrou a cara para dar as explicações que poderiam ter sido dadas à jornalista que fez a peça de investigação.
Sem colocar em causa o direito da posição da senhora vereadora a tomar as duas posições no intervalo de poucos dias, não haverá aqui uma contradição?
Nota de rodapé.
A jornalista autora da reportagem, Cláudia Rosenbusch, já reagiu ao programa Informação Privilegiada, do NOW, de ontem à noite.

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