sexta-feira, 17 de novembro de 2023

Continua em curso o processo de "normalização" do Chega...

Como se pode ler no Expresso  "duas ‘bombas atómicas’ (dissoluções do Parlamento) em apenas dois anos não garantem ao Presidente da República que a alternância política funcione e que o Partido Socialista não continue a governar. Apesar de a maioria absoluta de António Costa ter sido decapitada após um terramoto judicial que abalou o coração do Governo, a convicção de Marcelo Rebelo de Sousa é que sem uma coligação pré-eleitoral que junte PSD, IL e CDS, é incerto que a alternância se cumpra. A enorme fragmentação deste lado da barricada, o Chega a ultrapassar os 15% em sondagens e um caldo de degradação institucional que é vitamina para os mais radicais, levam o Presidente a não dar nada como certo. A não ser que, ganhe quem ganhar, serão pouco prováveis soluções estáveis, quer à direita quer à esquerda."

Como escrevi esta manhã no facebook, "vivemos num País assustador.
Tivemos fake news, mandadas cirurgicamente para a comunicação social, propaladas e aumentadas pelos comentadores, o Rocha e o Ventura com presença quase constante nos écrans a gritar histericamente e a exigir demissões sobre demisssões, pois segundo eles tudo era expectável, a esquerda não passa de uma cambada...
Afinal, depois de dezenas de polícias terem invadido a casa de pessoas, esmiuçarem as gavetas, prendê-las, aparecerem na opinião pública pormenores ridículos e desnecessários (o caso do haxixe em casa de Galamba é anedótico), até agora, o que sobrou, foi o derrube de um governo de maioria absoluta.
Acham isto normal?
Eu não.
E, sim, também não gosto desta governação de maioria absoluta PS, como não gosto do Costa, do Galamba, do Cordeiro, da Mariana, da Abrunhosa, etc.
Mas, isso é outro departamento...
E, neste momento, o animal que há em mim, está exaurido."

Vamos sair disto pior do que entrámos. E não entrámos bem...

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