terça-feira, 17 de outubro de 2023

Santos Manuel foi recordado na Figueira

Imagens via PALCO UM e DIÁRIO DE COIMBRA
S
antos Manuel foi um actor de excepção. 
Conheci pessoalmente Santos Manuel em Janeiro de 1983, no decorrer da homenagem prestada a Joaquim Namorado.
No sábado passado foi lembrado no CAE. 
Nascido na Figueira da Foz a 14 de Outubro de 1933, morreu em 30 de Julho de 2012, no Hospital de Cascais, onde estava internado com uma pneumonia. 
Tinha 79 nos de idade.
Foi um actor importante no panorama teatral português. Juntamente com Zita Duarte, Manuel Cavaco, Maria do Céu Guerra, António Rama, Ricardo Fragoso, Carmen Gonzalez, Carlos Paredes, Luís Pinto Coelho, Carlos Avilez e João Vasco, foi um dos fundadores do TEC em 1965
O seu enorme talento deu origem a grandes interpretações não só no Teatro Experimental de Cascais, encenado por Carlos Avilez, assim como na Barraca dirigido por Hélder Costa, no Teatro Aberto dirigido por João Lourenço, e também no Teatro Nacional D. Maria II.
Deixou a sua marca de grande intérprete no cinema, em especial no filme "Cerro Maior", baseado no texto de Manuel da Fonseca realizado por Luís Filipe Rocha.
O teatro televisivo foi também marcado pelo seu talento.
No TEC a sua interpretação em Dom Quixote de Yves Jamiaque, obteve em Espanha o Prémio do Melhor Actor no Ciclo de Teatro Latino. Na companhia de Ruy de Matos, no inesquecível Sancho Pança, constituíram cenas incríveis de dimensão humana.
Na noite do passado sábado, foi lembrado no Cae. E com toda a justiça.

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