Académica apresenta insolvência
"A Académica atravessa a situação mais delicada da sua história, não só porque desportivamente está no seu ponto mais baixo, mas também porque com essa descida à Liga 3 se perderam cerca de 1,5 milhões de euros de receita, entre televisão, apostas desportivas e patrocinadores."
A Académica deve ao estado, entre autoridade tributária e segurança social, cerca de 1,9 milhões de euros, "dívida vencida porque todos os planos prestacionais que existiam deixaram de ser cumpridos a 31 de dezembro de 2021".
No total, contando com dívidas à banca, contraída em 2020, aos trabalhadores e a outros credores, "o maior de todos referente ao processo BMG", são cerca de 5,6 milhões de euros de dívida já vencida. Há também um "conjunto de receitas que foram antecipadas, algumas delas referentes a 2032, que ultrapassa os 500 mil euros", o que obriga a Académica a "arranjar uma solução de parcelar a dívida".
"Não é possível um PER, uma vez que obriga um documento que ateste que a sociedade não está insolvente. Assim, necessitamos de uma segunda hipótese, que é a insolvência com plano de recuperação, com o objetivo de manter a atividade da SDUQ. Não tem consequências desportivas nem na escolha do modelo societário, ou seja, não impede a constituição de uma SAD. Acreditamos que quem se quiser associar-se à Académica, é preferível saber quanto é que tem de pagar por mês".
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