terça-feira, 27 de outubro de 2020

Vem aí dinheiro...


«O concelho da Figueira da Foz, onde, há dois anos, a tempestade provocou prejuízos de 38 milhões de euros, nos setores público e privado, foi um dos mais castigados pela intempérie. Tem direito a receber 800 mil euros de comparticipação do Estado, pela reparação de equipamentos públicos. Na sua alocução, o presidente da câmara e anfitrião, Carlos Monteiro, realçou que ainda falta o Estado restituir à autarquia os 60 por cento (400 mil euros) das verbas que esta avançou às colectividades e instituições de solidariedade social com instalações afetadas pela tempestade. Por outro lado, o autarca considerou “injusto” as juntas de freguesia não terem tido direito a apoios do Estado no âmbito do mesmo fundo.»

Recorde-se:

Em 18 de outubro de 2018 – cinco dias após a tempestade que atingiu diversos concelhos da região Centro – o Conselho de Ministros determinava que, “sem prejuízo da conclusão do processo tendente ao apuramento mais rigoroso dos danos sofridos” “dadas as circunstâncias excepcionais verificadas” – estavam reunidas as condições, no âmbito do Orçamento do Estado de 2018 – para a “concessão de auxílios financeiros aos municípios afectados através do Fundo de Emergência Municipal sem necessidade de declaração de calamidade pública”, o que ainda não aconteceu.

Em 17 de Fevereiro de 2019, Condeixa e Figueira da Foz queixavam-se de falta de apoios para recuperar da tempestade Leslie...

1 comentário:

Bárbara Elias disse...

Há dinheiro para tudo. Até para contratar serviços para empresas.
Contratação e Prestação de Serviços Médico Veterinários, em Regime de Avença, para a Lusiaves, S.A., pelo período de dois meses

http://www.base.gov.pt/Base/pt/Pesquisa/Contrato?a=7228709