Há uns 23 anos atrás, um conhecido empresário ficou fulo com Santana Lopes, pois este, depois de eleito, ignorou-o. Recordo, que o empresário ficou verdadeiramente zangado, ao ponto de até ter publicado um livro sobre Santana Lopes. O interessante deste episódio, é que tornou público e óbvio: não há almoços grátis. Se se financiam iniciativas ou campanhas eleitorais de um partido, é porque se espera em troca retorno.
Este pequeno, mas significativo incidente (não refiro o nome do empresário, pois este já faleceu) coloca a questão das relações entre empresários e políticos.
Obriga a questionar se as ajudas de alguns empresários a alguns políticos, são um contributo para a democracia, ou uma forma de ter os políticos cativos dos seus interesses. Ao serem ajudados e, com essa ajuda conseguirem ser eleitos, os políticos sabem que se não forem “simpáticos” deixam de ser eleitos e podem perder muito com isso.
Não era o caso de Santana Lopes, pois no seu horizonte, na altura, a Figueira era um simples trampolim para outros voos. Como se viu a seguir.
Na Figueira, é normal vermos candidaturas autárquicas esbanjar recursos, nomeadamente, dinheiro. Não resisto a divulgar uma situação caricata que se passsou, na Figueira, nas últimas autárquicaas: um candidato, que já revelava problemas de egocentrismo, gastou praticamente todo o dinheiro orçamentado para toda a campanha em cartazes com a sua figura, antes do início oficial da campanha eleitoral.
Se dum lado há candidatos, mais ou menos, abonados, com empresários a investir, do outro, temos candidaturas com os recursos apenas disponibilizados pelos seus militantes.
É evidente que os empresários podem envolver-se na política como qualquer cidadão. Contudo, também sabemos dos muitos interesses que giram em torno, por exemplo, de terrenos urbanizáveis. Sabemos o impacto patrimonial que pode ter uma alteração do PDM.
Isto, leva-nos a desconfiar de que o envolvimento de alguns empresários locais com candidatos autárquicos, quase nunca é isento de interesses. Há mesmo alguns empresários locais que, em tempos, andaram com Santana Lopes e Duarte Silva e, de 2013 para cá, mudaram.
Em 2021, é o tempo de deixarem a democracia funcionar. As eleições, não deveriam ser decididas pelo poder do dinheiro. Deveriam ser decididas pela competência e capacidade dos candidatos e pelos programas para ganhar o voto dos eleitores.
Este pequeno, mas significativo incidente (não refiro o nome do empresário, pois este já faleceu) coloca a questão das relações entre empresários e políticos.
Obriga a questionar se as ajudas de alguns empresários a alguns políticos, são um contributo para a democracia, ou uma forma de ter os políticos cativos dos seus interesses. Ao serem ajudados e, com essa ajuda conseguirem ser eleitos, os políticos sabem que se não forem “simpáticos” deixam de ser eleitos e podem perder muito com isso.
Não era o caso de Santana Lopes, pois no seu horizonte, na altura, a Figueira era um simples trampolim para outros voos. Como se viu a seguir.
Na Figueira, é normal vermos candidaturas autárquicas esbanjar recursos, nomeadamente, dinheiro. Não resisto a divulgar uma situação caricata que se passsou, na Figueira, nas últimas autárquicaas: um candidato, que já revelava problemas de egocentrismo, gastou praticamente todo o dinheiro orçamentado para toda a campanha em cartazes com a sua figura, antes do início oficial da campanha eleitoral.
Se dum lado há candidatos, mais ou menos, abonados, com empresários a investir, do outro, temos candidaturas com os recursos apenas disponibilizados pelos seus militantes.
É evidente que os empresários podem envolver-se na política como qualquer cidadão. Contudo, também sabemos dos muitos interesses que giram em torno, por exemplo, de terrenos urbanizáveis. Sabemos o impacto patrimonial que pode ter uma alteração do PDM.
Isto, leva-nos a desconfiar de que o envolvimento de alguns empresários locais com candidatos autárquicos, quase nunca é isento de interesses. Há mesmo alguns empresários locais que, em tempos, andaram com Santana Lopes e Duarte Silva e, de 2013 para cá, mudaram.
Em 2021, é o tempo de deixarem a democracia funcionar. As eleições, não deveriam ser decididas pelo poder do dinheiro. Deveriam ser decididas pela competência e capacidade dos candidatos e pelos programas para ganhar o voto dos eleitores.
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