No fundo, não são os políticos que fazem uma cidade como a Figueira: é uma cidade com a Figueira quem faz os seus políticos.
Para nós, figueirenses, a política é coisa só para os políticos. Só para senhores e senhoras importantes. Precisamos muito de gente melhor do que nós, que tenha estudado, que saiba falar bem, falar estrangeiro até, que seja aparentemente educado, de bom trato e de bom nome. Na Figueira, mais importante que ser é parecer. No fundo, parecer um cavalheiro bem vestido, bem falante, que não tenha os vícios do povo, a quem possamos chamar senhor doutor ou senhor engenheiro. O que seria deste concelho sem os nossos doutores e engenheiros?
Já imaginaram os figueirinhas sem um senhor para servir? Na Figueira sermos todos iguais?.. Isso não é para nós, na Figueira a política é para os políticos: muita sorte terão suas excelências os políticos se, nós, o povo, formos votar. Temos sempre muita coisa importante para fazer.
Sei que os políticos, quando estão no poder na Figueira nunca gostam de quem coloca o dedo na ferida. Gostam é daqueles que não fazem mais nada senão queixar-se: seja do estado do concelho, dos políticos que são todos iguais, do tempo que ora está frio, ora está um calor de rachar, dos roubos dos árbitros de futebol, mas logo que possível colocam-se a jeito se, com isso, puderem mamar uns tostões numa iniciativa promovida pela Câmara...
Dá-me gozo pensar que a Figueira é uma democracia onde há liberdade de expressão e de pensamento e oportunidades para todos, em especial para os jovens, pois a o estudo e a competência é o critério vigente!..
Mas, como não sou tolo, nem destituido de todo, sei que não é assim. Sei, como toda a gente sabe, que os políticos só passam cartucho ao povo em períodos de campanha eleitorial. Os políticos são algo parecido com aquelas mulheres que dizem que o mais importante numa relação é a sinceridade e, a seguir fingem, orgasmos. Tal como na religião, também na política, a Figueira é um concelho de cidadãos não praticantes.
Em resumo, como a crónica do João Vaz, hoje publicada no Diário as Beiras, aponta: a Figueira não precisa de (mais) políticos. Precisa de líderes.
Para nós, figueirenses, a política é coisa só para os políticos. Só para senhores e senhoras importantes. Precisamos muito de gente melhor do que nós, que tenha estudado, que saiba falar bem, falar estrangeiro até, que seja aparentemente educado, de bom trato e de bom nome. Na Figueira, mais importante que ser é parecer. No fundo, parecer um cavalheiro bem vestido, bem falante, que não tenha os vícios do povo, a quem possamos chamar senhor doutor ou senhor engenheiro. O que seria deste concelho sem os nossos doutores e engenheiros?
Já imaginaram os figueirinhas sem um senhor para servir? Na Figueira sermos todos iguais?.. Isso não é para nós, na Figueira a política é para os políticos: muita sorte terão suas excelências os políticos se, nós, o povo, formos votar. Temos sempre muita coisa importante para fazer.
Sei que os políticos, quando estão no poder na Figueira nunca gostam de quem coloca o dedo na ferida. Gostam é daqueles que não fazem mais nada senão queixar-se: seja do estado do concelho, dos políticos que são todos iguais, do tempo que ora está frio, ora está um calor de rachar, dos roubos dos árbitros de futebol, mas logo que possível colocam-se a jeito se, com isso, puderem mamar uns tostões numa iniciativa promovida pela Câmara...
Dá-me gozo pensar que a Figueira é uma democracia onde há liberdade de expressão e de pensamento e oportunidades para todos, em especial para os jovens, pois a o estudo e a competência é o critério vigente!..
Mas, como não sou tolo, nem destituido de todo, sei que não é assim. Sei, como toda a gente sabe, que os políticos só passam cartucho ao povo em períodos de campanha eleitorial. Os políticos são algo parecido com aquelas mulheres que dizem que o mais importante numa relação é a sinceridade e, a seguir fingem, orgasmos. Tal como na religião, também na política, a Figueira é um concelho de cidadãos não praticantes.
Em resumo, como a crónica do João Vaz, hoje publicada no Diário as Beiras, aponta: a Figueira não precisa de (mais) políticos. Precisa de líderes.
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