"Zonas dos pedidos de prospecção de lítio coincidem com áreas ardidas"...
Da última vez que falaram em "petróleo de Portugal" (eucalipto), lixaram de tal maneira o ordenamento do território e o equilíbrio da biodiversidade que ainda hoje pagamos por isso, nós, os que não lucrámos nem lucramos nada.Uns quantos, pequenos proprietários do minifúndio, que conseguem compor o orçamento com o crescimento a eito de eucalipto que escape aos incêndios de Verão, em terreno outrora usado em culturas tradicionais, e as celuloses dos lucros a distribuir por meia dúzia de accionistas.
Combate às chamas, ajuda às vítimas dos incêndios, desertificação - fauna, flora e humana, do território fica a expensas do suspeito do costume, o contribuinte.
E estamos a falar só - só - de arrancar árvores e plantar árvores.
Afinal parece que o petróleo de Portugal já não é o petróleo de Portugal porque há outro petróleo de Portugal.
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