"Miguel Guedes de Sousa não é discreto e, em segundo lugar, não é a primeira vez que o marido de Paula Amorim sai da sombra.
Baseado numa extensa reportagem do Expresso, já tinha escrito sobre ele, meramente como ilustração de tendências mais vastas da economia política, destacando a frase indiscreta que o tornou famoso: “não podemos ter pessoas de classe média ou média baixa a morar em prédios classificados”.
Entretanto, no meio de fofoquices típicas de revista cor-de-rosa, o artigo da Visão tem uma ou outra informação útil: ficámos a saber que os investimentos na casa dos vinte milhões de euros no luxo da Avenida da Liberdade, onde o tio-bisavô construiu o Teatro Tivoli, beneficiaram de quase dois milhões de euros de apoios da UE.
Está tudo ligado na economia política: os fundos europeus servem precisamente para consolidar por cá todo um modelo de extroversão dependente e pornograficamente desigual, um modelo Florida na Europa."
Baseado numa extensa reportagem do Expresso, já tinha escrito sobre ele, meramente como ilustração de tendências mais vastas da economia política, destacando a frase indiscreta que o tornou famoso: “não podemos ter pessoas de classe média ou média baixa a morar em prédios classificados”.
Entretanto, no meio de fofoquices típicas de revista cor-de-rosa, o artigo da Visão tem uma ou outra informação útil: ficámos a saber que os investimentos na casa dos vinte milhões de euros no luxo da Avenida da Liberdade, onde o tio-bisavô construiu o Teatro Tivoli, beneficiaram de quase dois milhões de euros de apoios da UE.
Está tudo ligado na economia política: os fundos europeus servem precisamente para consolidar por cá todo um modelo de extroversão dependente e pornograficamente desigual, um modelo Florida na Europa."
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