A propósito de uma postagem no OUTRA MARGEM, na falta de argumentos válidos e inteligentes, uma ovelha ordeira e obediente de um rebanho partidário veio acusar-me de algo impossível de acontecer: de estar a seguir o candidato Carlos Tenreiro, candidato do PSD à Câmara da Figueira da Foz em outubro.
Poderia argumentar de mil e uma maneiras para desmontar esta acusação, mas esta calúnia é tão básica que apenas necessito de lembrar isto: é impossível ter sido eu a seguir Carlos Tenreiro, pois ando por aqui há muito mais tempo a criticar políticos como João Ataíde.
Sempre foi assim, sempre assim será.
Sempre critiquei os maus políticos.
Não pretendo candidatar-me a substituí-los.
OUTRA MARGEM, dentro em pouco vai comemorar 11 anos de existência.
Em praticamente toda a minha vida e, naturalmente, também por aqui, tenho tido o caminho atapetado por pedras.
Como, desde muito novo, aprendi que no aproveitar é que está o ganho, tenho-as guardado.
Pode ser que um dia, quem sabe, construa um castelo com elas…
Este espaço existe, porque o seu autor sempre adorou conversar com pessoas inteligentes.
A meu ver, todos os lugares são bons para uma conversa - o importante é a conversa.
O acessório pode incentivar o essencial, mas não o pode substituir.
Uma conversa não é o somatório de dois monólogos. Muito menos, um diálogo de surdos.
Numa conversa, mais do que importante, o fundamental, é a captação mútua do interesse do outro interveniente, mesmo quando ambos estão em desacordo.
O ambiente onde decorre a conversa também é importante.
Por isso, gosto e privilegio uma atmosfera convidativa a uma boa conversa.
A meu ver, é algo interessante ouvir do outro interveniente bons argumentos que ponham em causa e questionem a nossa posição.
Conversar, tal como uma árvore, sempre me estimulou e desafiou.
Uma conversa, tal como uma árvore, é para ser trepada!
E quando a árvore, é uma árvore de fruto, temos a chamada cereja em cima do bolo: lá em cima, no topo, existia o prémio...
E, na minha juventude, lembro-me bem, não era importante que a fruta estivesse madura, ou não.
Quantas vezes, não estava verde, mas marchava na mesma...
Bom, mas o importante é a conversa.
Vamos então continuar a conversar por aqui.
Para quem assim o preferir, por ser discreto ou por outra razão qualquer, pode baixar um pouco a luz...
Sem comentários:
Enviar um comentário