Os deputados do PSD na Assembleia de Freguesia de Quiaios conseguiram fazer aprovar recentemente uma moção em defesa do Colégio de Quiaios.
A proposta exige que a Câmara Municipal da Figueira da Foz se pronuncie publicamente sobre a manutenção do Colégio de Quiaios como uma oferta às freguesias mais a norte do concelho.
O documento foi aprovado com os votos contra do único deputado da CDU e de um dos eleitos do PS.
Na moção, é declarado apoio “à continuidade da oferta do Ensino Público, 2.º e 3.º Ciclo do Ensino Básico, na freguesia de Quiaios”. “A disponibilidade deste serviço na freguesia de Quiaios, a par de outros, contribui para a oferta fundamental que permite que uma população mais jovem se fixe, contribua para a descentralização e desenvolvimento da Freguesia, por oposição à constante fuga e centralização nos centros urbanos”, refere a moção.
É que, como frisam os eleitos do PSD, a retirada de turmas ao colégio terá “como efeito imediato ou a curto prazo o encerramento desta instituição, que abrange várias freguesias do norte do concelho”.
Nota de rodapé.
Um estudo, de que me lembro um pouco difusamente, relacionava o tempo de amamentação com a inteligência, concluindo que quanto mais tempo se consegue mamar mais rico e inteligente se fica.
Este estudo, de que me lembro um pouco difusamente, acaba por explicar, também, a lábia de alguns políticos.
Julgava-se que era porque tinham ido à escola, mas este estudo, de que me lembro um pouco difusamente, mostrou que, afinal, tem tudo a ver com o tempo de amamentação.
Pelos vistos, muitos não só mamaram até muito tarde, como pretendem continuar a mamar.
Pena, foi entretanto ter-se perdido muita inteligência...
Portugal, podia ser um viveiro de grandes homens da ciência ou até astronautas...
Ficámos com os para-quedistas...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
1 comentário:
“Não somos escolas para meninos ricos nem para betinhos” (publico on line)
Claro que não.
O Doutor Zé Moinas, de Chelas, e o Engenheiro Jaquim Mãozinhas, da Cova da Moura, estudaram lá.
Fónix, também não sou crente e não me vejo com asinhas a tocar harpa numa nuvem!
Só falta entusiasmarem-se e começarem a cantar o Grândola Vila Morena, estes amarelos "revolucionários" públicos pelas causas privadas.
Questão que continua sem resposta:
gostava de saber se algum dos manifestantes teria cara para me explicar porque é que a escola pública serviu para os meus filhos mas não para os deles?
AFINAL andam no privado porque é bom ou porque é subsidiado?
(mas eu já tinha prometido colocar um ponto final nisto...carago!)
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