Concentração em Defesa da Escola Pública Gratuita e Qualidade
Vamos Exigir:
1. Que não haja duplicação no financiamento e que, no respeito pela Constituição se garanta o financiamento adequado à Escola Pública;
2. Que o apoio financeiro a colégios privados, através de contratos de associação, tenha lugar apenas quando a resposta pública é insuficiente, sendo nesse caso apoiados os alunos das áreas geográficas previstas nos contratos celebrados;
3. Que aos docentes dos estabelecimentos particulares e cooperativos, cujos horários de trabalho são ainda mais sobrecarregados, sejam aplicadas as mesmas normas que se aplicam no ensino público.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
2 comentários:
E a secretária de estado vai à manif, mas antes passa pela escola alemã para deixar as filhas na aula de dança criativa.
Não é Escola Alemã mas Colégio Alemão. O Colégio Alemão, que existe no Porto e em Lisboa, é um colégio privado não abrangido pelos Contratos de Associação.
Tal não deixa de ser questionável e bizarro, porque seguramente na zona onde vive, existe "alternativa do público" (e vários seguramente) e assume-se com o "direito de escolha", algo que não concede a outros, nomeadamente ao dos abrangidos pelos Contratos de Associação, muitos deles erguidos ao tempo,em zonas de acesso difíceis e de horários de transportes complicados, sem escolas públicas por perto e desde sempre integrados na rede pública educativa.
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