Lido no DN: "Banqueiros a uma só voz: Portugal tem de respeitar compromissos".
Senhor Presidente Cavaco Silva: "Chamar os banqueiros para serem ouvidos, em nome do povo português, é uma ofensa inqualificável."
Primeiro.
"Que é que um banqueiro, qualquer que ele seja, tem hoje a dizer ao povo português, tem a dizer a qualquer europeu? Só pode dizer: «Peço muita desculpa pelos inúmeros sacrifícios que a minha ganância vos fez passar»."
Depois.
"É que os portugueses, com excepção de meia dúzia, não foram brindados pelos banqueiros com a compra de acções pelo dobro ou triplo do preço por que tinham sido adquiridas…"
As audiências de Cavaco constituem, não só, "um exercício inútil e desnecessário", como fazem parte da estratégia de Cavaco e do PàF em levar a água ao seu moinho.
Vejamos.
O visto do Tribunal de Contas (TdC) que irá permitir à Avanza assegurar a subconcessão do Metropolitano de Lisboa e Carris deverá «sair nos próximos dias», revelou à Transportes em Revista fonte ligada ao processo.
Recorde-se que a Avanza e o Governo assinaram o respectivo contrato de subconcessão no passado dia 23 de setembro, ficando a decisão final dependente do visto prévio do TdC, que tinha 30 dias úteis para dar ou recusar o visto.
A estratégia está à vista.
A TAP já se foi. Quando as outras se tiverem ido também, o senhor já pode tomar a resolução que quiser.
1 comentário:
Como diria Bertolt Brecht: "... sem estes governantes o trigo cresceria para baixo em vez de crescer para cima!"
Pior que Américo Tomaz só Cavaco!
Este sr bem podia ter sido ministro do Estado Novo, mas a Democracia deu-lhe uma "boleia" social.
Tiraram o homem de Boliqueime mas Boliqueime nunca saiu do homem.
Tudo muito pequeno e tacanho!
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