foto Figueira na Hora |
“Santana
Lopes fez um enorme esforço na promoção do concelho, captando mais
turistas e tornando a Figueira numa referência no turismo nacional,
para que se tornasse menos difícil convencer os grandes grupos
hoteleiros a investir. Ainda assim, Duarte Silva, não teve tarefa
fácil na captação desses investimentos.
Chegou
a ser anunciado um hotel do Grupo Monte Belo, junto das Abadias, mas
o investidor acabou por desistir. A única tentativa que deu frutos
foi a do agora estreado Hotel da Ponte do Galante.
Duarte
Silva, para alcançar este investimento, teve de permitir ao
investidor a construção de cerca de trezentos apartamentos, o que
causou um coro de críticas de vários sectores da sociedade civil e
em especial dos vizinhos do empreendimento. O que é certo é que foi
a única forma que o autarca encontrou para viabilizar uma grande
unidade hoteleira. Discutível? Certamente, mas foi uma opção e a
história o julgará por isso.
Na
semana em que abriu portas, a comunicação social e a câmara foram
convidadas a conhecer o Hotel. Não é que num enorme exercício de
hipocrisia, à excepção de António Tavares, os membros do executivo
camarário que no passado fizeram uma guerra sem quartel contra o
empreendimento turístico, lá estavam todos?!
Quando
foi para abrir o “champanhe”, lá foram deslumbrados cantar
hossanas.”
Nota de rodapé.
Ao tempo que eu andava curioso por saber
quem
iria estar presente na inauguração do "babilónico edifício
da Ponte Galante", como podem confirmar aqui, aqui e aqui...
Sublinhe-se,
porém, que em finais de junho de 2014, na Figueira, há gente que continua a não se deslumbrar com as luzes do Paquete encalhado no GALANTE, apesar de a versão oficial do regime o considerar um "projecto sustentável"...
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