“As palavras
que me deverão guiar um dia”. Foi com este romance que António Tavares
concorreu ao Prémio Leya
2013, acabando a integrar a lista dos finalistas, entre 491 concorrentes.
O livro
deverá ser publicado antes do verão. “Concorri por tratar-se do prémio
literário mais importante da língua portuguesa”, disse o autor figueirense ao diário AS BEIRAS.
Todavia,
encontrou outro motivo para concorrer: “quis submeter-me a um júri de
qualidade, para aferir a qualidade da minha obra”.
Mostrando-se “contente
por ter sido selecionado entre os finalistas”, o romancista garante que “não
estava à espera” de ter chegado tão longe.
“As palavras
que me deverão guiar um dia” foi escrito no verão de 2012. Esta não foi, no
entanto, uma iniciativa isolada. A veia literária de António Tavares
impulsionou-o a escrever ensaios, já publicados, peças de teatro e romances.
E no mesmo
ano em que fez parte do grupo dos sete melhores concorrentes ao Prémio Leya,
foi distinguido com uma menção honrosa, nos Prémios Alves Redol, que vai
receber no próximo mês de abril, em Vila Franca de Xira. Neste concurso,
participou com o romance “O tempo adormeceu sob o sol da tarde”.
* É o que dá, em devido tempo, não terem reparado nisto...
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