Li há pouco no Correio da Manhã: “Empréstimo a Portugal garantido”!..
80.000.000.000, vai dar para muitos…
Agora, é o que já se advinha…
Pelas minhas contas, depois das eleições de 5 de Junho, com mais azia, menos azia , segue-se um governo de Bloco central com a bênção do PR!..
Não posso concordar mais!
Seria uma peninha que as carolas que deseperam pelo entendimento PS/PSD, o que ao longo destes mais de 30 anos quase nos conduziu à banca rota, se dividissem agora, no momento da vinda de mais uma batelada (80 mil milhões, é muita massa..) que, como no passado, vai ser repartida entre os senhoritos do costume: gente finérrima, bem vestida e engravatada e acima de qualquer suspeita…
Neste cantinho à beira plantado, tudo vai continuar no seu lugar...
E eu que me lixe: se quiser a mísera reforma, há que trabalhar até aos 68!..
O que nos vale, é que já cá temos os submarinos!..
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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