isa, anónima (o), enviou um comentário para o post "Porque não perco tempo com blogues anónimos", que, naturalmente, não publiquei:
“Boa tarde
Só hoje tive conhecimento do atrevimento que o senhor teve em fazer uma critica ao blogue que é descrito nos seus comentários. Não terá o senhor um pouco de ressentimento em ver em alguns posts mais de cem comentários?Qual a sua preocupação com um blogue que não tem nada a ver consigo? Acho um pouco estranho, mas, com em si é tudo muito estranho! Como diria o grande jornalista com carteira profissional (essa figura é baixa de mais para ser falada).Obrigado Anibal.olhe para o seu blogue e deixe de andar a comentar coisas que o senhor escreve. Sobre a sua fonte camarária, diga por aí que já lá vai o tempo das serrações das velhas. O Dr. João Ataíde não mais vai deixar que haja uma fonte de dentro para fora, mas eu vou estar atenta. No blogue a que se refere, não há lugar para gente como você. O seu passado é demais sujo para estar com gente de bem, sejam anónimos ou sejam identeficados. Bom ferioado”
Contudo, a putativa isa não desistiu e enviou um novo comentário, desta vez para o post, "Lá poder, podia!...", que, também naturalmente, não publiquei:
“BUFO MISERAVEL COBARDE GAROTO OPORTUNISTA PORCO”
Está a ser uma semana entre o turbulento e o divertido!..
Agora, mais a sério. Razão tem o RMG, que todos sabemos quem é, por isso o comentário foi naturalmente publicado, ao comentar o post "Lá poder, podia!...":
“Ironicamente ou não, quem enfiou a carapuça, acaba por lhe dar razão. Basta ler os comentários que permitiu publicar.”
Pela amostra publicada, uma vez sem exemplo, o que não me perturbou absolutamente nada, pois a minha vida é conhecida, não vale mesmo a pena perder tempo com blogues ou comentários anónimos…
Fiquemos, pois, mesmo por aqui...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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