São as estatísticas que o dizem. O futebol português nunca ganhou uma competição a sério, logo, ‘estatisticamente’ a vitória está-nos vedada.
Daqui a pouco, perante a Alemanha, podemos começar a contrariar isso.
“O futebol é um fenómeno de identificação de emoções. Quanto muito será um risonho escape para as adversidades do dia a dia – o que é positivo. Mas o Governo não é deixado à vontade graças a uma Selecção vencedora, ainda que o tente. Como se viu na crise dos camionistas.
O futebol só é droga quando é mal jogado.”
Por isso, hoje, o futebol tem a sua importância: o título de campeões do Europeu 2008 ainda está ao nosso alcance. Vamos acreditar.
Citando o abrasivo á de moura pina, também considero que, “ hoje, é um dia diferente. Este conjunto de jogadores tem vivido nos últimos tempos da empatia e cumplicidade com o seu treinador. E não pretendo aqui discutir o seu valor. Não acredito que queiram despedir-se com uma derrota. E isso é por vezes determinante num jogo de futebol. Com o anúncio da hora de despedida, ao contrário do que muita gente parece querer insinuar e até talvez deseje, penso que Scolari acrescentou mais uma pitada da única coisa que trouxe para a selecção nacional de futebol. Logo saberemos se chegou.”
Vamos a eles Portugal.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
1 comentário:
É isso mesmo meu!!!vamos curtir uma vitória histórica!!! vamos todos apoiar Portugal.
Vamos a eles.
Hoje o nosso clube é só um PORTUGAL.
Enviar um comentário