Foto sacada daqui
Fiquei triste com a eliminação de Portugal do euro 2008.
Não tanto por mim, mas, por tantos e tantos, que perderam a oportunidade de, ao menos por mais 90 minutos, esquecerem que são cidadãos de um país falhado há mais de 800 anos!...
Mais uma vez, ficou adiada a hora de Portugal ser grande!...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
4 comentários:
Sr Agostinho Portugal é um País com uma GRANDE HISTÓRIA.
Pense bem naquilo que escreve.
Corrija aquilo que escreveu,cito:"Um país falhado há mais de 800 anos"
Provavelmente estava-se a referir a tempos mais recentes,que não têm nada a ver com 800 anos.
Saudações de um PORTUGËS da Cova Gala.
Meu caro:
depois da Paz de Tuy, D.Afonso Henriques temporariamente voltou a sua atenção para os Mulçumanos no Sul. Em 1139, penetrou bem fundo no Al Andaluz e derrotou o exército Muçulmano em Ourique, no Alentejo. Depois desta batalha, D. Afonso Henriques começou a ser referenciado em documentos como Rei. Em 1140 invadiu o sul da Galiza. Como reacção a esta invasão Afonso VII marchou com o seu exército sob Portugal. Os dois exércitos encontraram-se em Arcos de Valdevez e a derrota foi infligida pelos cavaleiros portugueses. D. Afonso Henriques auto-proclamou-se Rei e foi finalmente reconhecido como tal em 1143 na Conferência de Zamora quando Afonso VII o reconheceu como tal, pois ele continuava a ser um imperador e considerava D.Afonso Henriques seu vassalo.
Em 1143, declarou-se o príncipe tributáire da Santa Sé, com o censo anual de quatro onças de ouro, e reclamou, em troca, a protecção pontifícia. O papa acedeu. Apesar disso, Alfonso VII, ao assinar depois, em Zamora, a paz com seu primo, não lhe reconheceu a realeza ; não protestou, porém, contra o título de rei. O cardeal Guido de Vico, provavelmente como representante do pontífice, foi chamado a assistir à conferência dos dois príncipes, que, segundo parece, resolveram amigavelmente as controvérsias que os tinham obrigado a demorar a conclusão da paz.
Nasce assim em 1143 um novo reino cristão na Península Ibérica–o Reino de Portugal.
Agora, em 2008, 865 anos depois, se considera que Portugal não é um País falhado, é a sua opinião, que respeito, como espero que respeite a minha.
Neste País falha quase tudo. O trabalho, a saúde, a educação – enfim, não construímos as estruturas para podermos ser um País onde as pessoas se sintam felizes.
Alguns, porém, ainda conseguem ter a Liberdade de ter opinião própria e exprimi-la sem medo.
Há quem concorde e há quem discorde. Mas, isso é normal. O importante, quanto a mim, é haver cada vez mais portugueses a pensar e a ter opinião sobre as coisas. E assumi-la com nome. Pois todos temos um nome que nos identifica. eu sou o António Agostinho e também sou velha guarda 60/70. Já agora quem é o amigo. Devemos conhecer-nos muito bem. qual o problema? Portugal é um País com uma grande história? Ou foi assim que a contarm às criancinhas do nosso tempo?...
O relato histórico que fez,no que diz respeito ao nascismento do reino de Portugal,e todos os acontecimentos da época,plenamente de acordo meu caro.
Respeitar a sua opinião?
Ponha-se há vontade,não é isso que está em causa.
Acha Portugal um país falhado há mais de 800 anos,só porque nas últimas décadas os nossos governantes,nunca estiveram á altura das aspirações do povo português?
Meu amigo sabe que Portugal na já sua longa história,teve momentos relevantes a nível mundial,em que chegou a ser dos países mais respeitados.
A grande época dos descobrimentos marítimos fala por si,e o senhor sabe muito bem disso.
Fomos sempre um país pequeno geográficamente falando,mas conseguimos ombrear com os maiores,essa foi a grande era de ouro de Portugal,que deu a conhecer novos ao mundo.
Haveria mais para contar mas não é essa a intenção.
Por isso não considero um país falhado em toda a sua existência.
Quantos países falhados não haveria haveria meu amigo.
Sabe o maior falho é a nossa actualidade,os políticos que temos e o nosso passado recente.
Mas que temos um passado em que também nos podemos orgulhar,não haja dúvidas!
Para concluir e ser brebe,sobre as questões que me colocou na parte final do seu comentário.
1-Conheço o Agostinho desde sempre,poucas vezes dialoguei consigo e a última vez,foi durante um jogo de futebol,já lá vão uns 26/27 anos.
2-Poderia me identificar,mas em certas situações é irrelevante,desde que não haja qualquer ofensa á inteireza moral,da pessoa a que nos referimos.
Caro não concordo consigo em parte, mas respeito a sua(s)opinião.
Saudações de um CovaGalense de gema.
Isso das velhas guardas o que é?
É bombeiros?
Ou tem alguma coisa haber com as vrlhotas de guarda?
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