quarta-feira, 11 de junho de 2008
País adiado
O País está perante uma situação grave. Na prática, está bloqueado.
E continua adiado.
Este governo, enfrenta o seu maior desafio.
Tal como o Barbeiro, também “não posso deixar de sorrir quando leio por aí que as autoridades não estão a prender os bloqueadores, como lhes compete. Sorrio porque estas sentenças dadas a quem não consegue fazer justiça a crimes graves, solta gente detida por crimes contra as pessoas e que demora anos e anos a julgar casos da maior gravidade, é quase um absurdo. Para além do mais, o que se está a passar em Portugal com os camionistas, comparado com o que já se viu por essa Europa fora e ainda se vê em Espanha é, mais uma vez, coisa de brandos costumes.”
A situação pode piorar. Hoje de manhã, na Zona Industrial da Figueira da Foz, os camiões parados eram inúmeros. A foto que publicamos acima dá uma pálida imagem da realidade.
“Quando os bens começarem a rarear, se lá chegarmos, não faltarão os liberais-totais a reclamarem controlo e os habituais críticos dos investimentos ferroviários, aéreos e marítimos a reclamarem essas alternativas.”
Como acabo de ouvir na SIC: “há excesso de frota nacional”. Olha que descoberta. Esse é um dos problemas mais antigos do sector.
Quer dizer: a oferta de camiões é maior que a procura. E os clientes não estão dispostos a pagar mais. É o mercado, no seu melhor, a funcionar.
E não há alternativa.
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1 comentário:
Natural que aqueles que apelida como critícos das politicas de transportes em execução, que tem vindo a pugnar por políticas de desenvolvimento que envolvam outros sectores estratégicos como a ferrovia, o marítimo e o aéreo, se façam agora ouvir. Se andaram a pregar no deserto, eis o deserto oferecido por quem os não quis ouvir.
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