quinta-feira, 2 de outubro de 2025

Passaram dez anos

Passaram dez anos, mas a Figueira não esqueceu outubro de 2015, a segurança e o salvamento marítimo, um caso grave na barra da Figueira que o acidente do Olívia Ribau pôs a nu...

José Esteves, então presidente da Junta de Freguesia de Buarcos e São Julião, também ele um homem do mar, considerou que “o maior inimigo da Figueira é o homem”, numa alusão às condições de navegabilidade na barra.

Passaram dez anos, mas a Figueira não esqueceu o arrastão naufragado à entrada do porto da Figueira da Foz. As preocupações causadas por esta nossa barra continuam presentes... E vão continuar a acompanhar-nos...

Naufrágios na barra da Figueira aconteceram muitos nos últimos 15 anos. Entre eles, o mais presente na memória das pessoas, foi o ocorrido no dia 6 do mês de Outubro de 2015.

Passaram dez anos, mas a Figueira não esquece o agente da Polícia Marítima Carlos Alberto Silva Santos, mais conhecido pelo Agente "Chapas", nesse dia de folga, que por mero caso estava próximo da Figueira, e se muniu de uma mota de água e conseguiu salvar duas vidas.

Para quem tem a memória curta, recordo que em 2015, a viva um vazio de ideias e competências.
A Figueira, era uma cidade  irrelevante. É isso que continua a ser importante combater tendo em vista o futuro. 

Em 2025, continuam a existir pessoas que ufanamente gostam de apregoar a sua coerência por sempre terem pensado e agido do mesmo modo. 

A esses, eu contraponho que, coerentemente, já mudei de opinião várias vezes e que não me arrependo nada de o ter feito, nem me envergonho de o confessar publicamente. 
É tudo uma questão de se ser coerente.

Imagem via Diário as Beiras (para ler melhor clicar na imagem)

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