Imagem via Jornal de Notícias
Permita-me, Dr. Luís Montenegro: o Senhor ainda vive no tempo em que a palavra “bairro” era sinónimo de boa convivência, solidariedade, paz social, amizades para a vida, um lugar onde toda a gente se conhecia e ajudava?
Nessa altura, “Bairro” era uma palavra bonita e era algo de “bom”.
Hoje, e o Senhor deve saber mais disso do que eu, infelizmente é um depósito onde habita uma grande percentagem de pobres, que merece o desprezo e a mais profunda indiferença por parte dos que os marginalizam, é lugar de tráficos diversos, caldeirão de problemas sociais que radicam numa pobreza que não se combate reduzindo impostos, e ainda menos atirando a matar.
Nessa altura, “Bairro” era uma palavra bonita e era algo de “bom”.
Hoje, e o Senhor deve saber mais disso do que eu, infelizmente é um depósito onde habita uma grande percentagem de pobres, que merece o desprezo e a mais profunda indiferença por parte dos que os marginalizam, é lugar de tráficos diversos, caldeirão de problemas sociais que radicam numa pobreza que não se combate reduzindo impostos, e ainda menos atirando a matar.
As coisas mudaram em Portugal. Não é por acaso o impacto que o partido de direita radical teve nos últimos dois anos no sistema político prtuguês. O seu crescimento trouxe à tona de água um extremar da retórica, os "valores" do Estado Novo e a descarada divulgação e promoção da xenofobia.
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